Huawei. O futuro dá as boas-vindas com os novos escritórios em Lisboa

Huawei. O futuro dá as boas-vindas com os novos escritórios em Lisboa


A Huawei Portugal estreou em 2020 a sua nova “casa” em Lisboa.  Os escritórios, situados no edifício Art’s, no Parque das Nações, coração dos negócios da capital, são a face mais visível da aposta que a empresa continua a fazer no país. 


A Huawei deu as boas-vindas ao futuro com a renovação dos seus escritórios em Lisboa, situados no edifício Art’s, no Parque das Nações. O projeto – que contou com os contributos da consultora Cushman & Wakefield e a execução da Silogia – Workplace Solutions – resume, num total de dois pisos e 1800 metros quadrados, não só o crescimento da tecnológica no país ao longo dos últimos 15 anos, mas também a ambição que o dia seguinte reserva.

“O novo escritório será, com certeza, uma das faces mais visíveis da aposta da empresa em Portugal. Ninguém investe em infraestruturas se não estiver a pensar em construir algo para o futuro. Por isso acredito que esta expansão materializa a cada vez maior consolidação da Huawei no país, atestada pelo crescimento registado ao longo de mais de 15 anos. De uma representação com pouco mais de uma dezena de colaboradores, crescemos, criámos raízes e consolidámos a posição no mercado nacional”, afirma ao i Diogo Madeira da Silva, head of public affairs & communications da Huawei Portugal.

O responsável vai mais longe e garante: “Este tem sido um percurso desafiante e de crescimento a vários níveis, durante os quais a empresa se comprometeu a contribuir para a evolução tecnológica de Portugal. Hoje orgulhamo-nos de ser um parceiro de confiança dos operadores, uma marca admirada pelos consumidores e uma escolha sólida das empresas para acelerar os seus processos de transformação digital. Tal como nos orgulhamos de ter connosco vários profissionais que foram pioneiros quando a empresa abriu o primeiro escritório em Portugal e continuam a inspirar-nos todos os dias, até hoje”. 

Na memória ficam os primeiros passos da empresa em Portugal, quando ocupava um escritório na Rua Soeiro Pereira Gomes, até 2009, ano em que se mudou de malas e bagagens para o Parque das Nações. “Após uma curta estadia num pequeno escritório, em 2004, a Huawei instalou-se na Rua Soeiro Pereira Gomes, no Edifício da Bolsa, onde estivemos quatro anos. Em 2009 precisámos de mais espaço e mudámo-nos para o Parque das Nações. Agora voltamos a ampliar as instalações. Para quem cá está quase desde o início é inspirador ver que a Huawei continua a investir em Portugal, algo que se estende não só ao escritório, mas também aos recursos humanos”, recorda Nuno Miguel António, deliver & services VP da Huawei Portugal, na empresa há quase 15 anos.

Além dos novos escritórios em Lisboa, a Huawei concretizou ainda outro investimento de relevo em território português, com o laboratório de 5G e inteligência artificial que está a construir com a Universidade de Aveiro e o Instituto de Telecomunicações. Mas há ainda outros “rostos visíveis” do crescimento da empresa, como os investimentos recentes na área da educação, com programas como o ICT Academy, uma iniciativa de transferência de conhecimento para as universidades locais, ou o Seeds for the Future, que permite aos alunos portugueses visitarem a sede global da empresa e aprenderem com os profissionais da Huawei, além de inúmeras parcerias locais.

Soluções para colaboradores e clientes. Os novos escritórios da Huawei em Lisboa permitiram criar condições para que a empresa pudesse responder às exigências que, hoje, o mercado impõe. As convicções que nortearam a remodelação, respeitam critérios de bom relacionamento com os clientes, mas também uma constante busca por garantir soluções de bem-estar no local de trabalho que se adequam a todos os colaboradores da empresa. 

Diogo Madeira da Silva explica ao i que, “por um lado, foi necessário acomodar as ambições de crescimento, o que levou à ampliação da área do escritório. Por outro, foi levada a cabo uma renovação total do espaço anteriormente utilizado, privilegiando o conforto dos colaboradores e as zonas de interação com os clientes”. Foi dada prioridade à criação de zonas informais e de convívio entre colaboradores, em áreas mais alargadas, permitindo potenciar um convívio salutar entre todos no contexto laboral. “Esta preocupação é visível no aumento do espaço dedicado a cada colaborador, em mais salas de reuniões ou na utilização de secretárias com ajuste elétrico da altura, que se adaptam às medidas e ao bem-estar de cada colaborador a qualquer momento do dia e de forma autónoma”, refere o responsável.

A pandemia obrigou a empresa a reinventar-se. O contexto pandémico global veio, porém, virar do avesso os planos da empresa para 2020, e as equipas de trabalho em Portugal tiveram de se reinventar, a exemplo do ocorrido, um pouco pelos quatro cantos do mundo. O processo, todavia, foi concluído com toda a naturalidade e elevado grau de sucesso e satisfação, como descreve Diogo Madeira da Silva: “A Huawei é uma empresa de abrangência internacional, pelo que iniciámos os preparativos para dar resposta à situação bastante cedo. Naturalmente que a medida mais significativa foi a de passarmos praticamente toda a nossa equipa para trabalho remoto. Mas o trabalho em mobilidade não é uma novidade para nós e essa transição não terá sido tão dramática como noutros setores ou organizações”. 

E lembra: “A estratégia passa por nos mantermos fiéis aos princípios de customer centricity, dedicação, perseverança e reflexão, cuja importância sai reforçada neste momento porque nos dão ferramentas mais robustas para lidar com o que está a acontecer. Do ponto de vista do negócio, a prioridade tem sido mostrar aos clientes que estamos cá para os apoiar. Na área dos serviços, por exemplo, as nossas equipas nunca pararam de dar apoio aos operadores, num contexto em que era preciso assegurar que a infraestrutura estava à altura das circunstâncias”.

Embora o balanço seja positivo, o responsável admite ao i que algo mudou, mas nunca o essencial: “É óbvio que temos saudades de estar com os nossos colegas, das conversas junto à máquina de café, das reuniões à volta da mesma mesa ou dos almoços em equipa, mas a realidade é que continuamos ligados todos os dias, como sempre”. “A nossa cultura e os nossos valores centrais são a cola que nos une e isso não se desfaz facilmente”, conclui. Entretanto, os escritórios da Huawei Portugal no edifício Art’s, no Parque das Nações, Lisboa, continuam, neste momento, a aguardar o antigo normal.