Presidente da Guiné-Bissau admite possibilidade de dissolução do Parlamento

Presidente da Guiné-Bissau admite possibilidade de dissolução do Parlamento


“Eu é que sei o que é crise, não são deputados”, acrescentou o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, que tem criticado a atuação de alguns deputados no parlamento guineense, considerando que abandonar é crise.


O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, disse hoje que a dissolução do parlamento continua em cima da mesa, quando questionado sobre o assunto.

Umaro Sissoco Embaló vai reunir-se na quinta-feira, em audições separadas, com o presidente do parlamento guineense, Cipriano Cassamá, e com os partidos com representação parlamentar.

O Presidente convocou igualmente para quinta-feira o Conselho de Estado.

"Convoquei, tenho de falar com as pessoas, não sou um homem prepotente, sou um democrata, vim de uma sociedade hierarquizada", disse Sissoco Embaló, referindo-se ao facto de ter vindo das Forças Armadas.

O chefe de Estado falava aos jornalistas no aeroporto Osvaldo Vieira, em Bissau, no final da visita do Presidente da República do Congo .

"Eu é que sei o que é crise, não são deputados", acrescentou Umaro Sissoco Embaló, que tem criticado a atuação de alguns deputados no parlamento guineense, considerando que abandonar é crise.

Segundo a Constituição da Guiné-Bissau, a dissolução do parlamento é uma das competências do chefe de Estado desde que haja uma grave crise institucional.