No lugar da Praça de Touros da Póvoa de Varzim, começaria nesta quarta-feira a construção do Póvoa Arena, um pavilhão multiusos com espaço para 3.000 pessoas, que incluiria estabelecimentos comerciais e de restauração, além de balneários e camarins para artistas e desportistas.
"Tendo sido interposta ação contra ato de demolição, a mesma tem efeito suspensivo, devendo, com a citação, a autoridade administrativa impedir, com urgência, o início ou prossecução da execução do ato recorrido", afirmou a juíza Ana Sofia Carvalho, num documento judicial enviada já à Câmara da Póvoa.
Assim, os planos terão de esperar. Sublinhe-se que foi na sexta-feira que a Patripove tornou público o facto de ter interposto uma ação popular no Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto (TAFP), que pretendia "a suspensão imediata da demolição" – evocando a defesa do património cultural poveiro – e "a anulação do projeto da Póvoa Arena".
Em causa está a notoriedade e o valor patrimonial da Praça de Touros da Póvoa de Varzim, que, defende a Patripove, "tem de ser preservado e não demolido".