Os aeroportos nacionais registaram “alguma recuperação” do movimento de passageiros no terceiro trimestre, mas mantiveram “níveis muito baixos”, com quebras de 71,5% e um total de 5,4 milhões de passageiros, face ao mesmo período de 2019, divulgou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
“O volume de passageiros movimentados (embarques, desembarques e trânsitos diretos) nos aeroportos nacionais totalizou 5,4 milhões de passageiros, representando um decréscimo de 71,5% em relação ao trimestre homólogo (-97,4% no 2.º trimestre 2020)”, o que demonstra “alguma recuperação” em relação ao trimestre anterior, mas mantendo “níveis muito baixos comparativamente com o período homólogo”, diz o relatório do INE.
Feitas as contas, aterraram nos aeroportos nacionais 32,1 mil aeronaves em voos comerciais, entre julho e setembro, o que representa uma queda homóloga de 52,9% (-91,1% no segundo trimestre). O movimento de carga e correio nos aeroportos nacionais ascendeu a 32,4 mil toneladas, uma queda homóloga de 39,0% (-57,4% no trimestre anterior), tendo o conjunto embarcado diminuído 40,9% (-62,1% no segundo trimestre) e o desembarcado decrescido 36,9% (-52,6% no trimestre anterior).
No período em análise, o aeroporto de Lisboa foi responsável por 39,7% do movimento total de passageiros (2,1 milhões), uma diminuição de 9,3 pontos percentuais face ao trimestre homólogo.
O aeroporto do Porto registou o segundo maior volume de passageiros movimentados do país: 26,1% (+5,3 pontos face ao período homólogo), atingindo 1,4 milhões e representando um decréscimo de 64,2% (-97,5% no segundo trimestre).
No aeroporto de Faro registou-se um movimento de 1,0 milhões de passageiros (19,3% do total), menos 70,1% que no mesmo período de 2019 (-98,8% no trimestre anterior). Nos aeroportos de Ponta Delgada e do Funchal os decréscimos foram de 65,1% e 69,4%, respetivamente (-96,1% e -98,8% no segundo trimestre, pela mesma ordem).