Já está a ser considerada como uma das maiores descobertas de 2020. Uma equipa de arqueólogos descobriu pelo menos 100 sarcófagos, com mais de 2.500 anos, perfeitamente conservados, na zona arqueológica de Sakkara, a sul do Cairo, onde se encontra a famosa pirâmide de degraus de Djoser.
Em comunicado, o Ministério das Antiguidades egípcio informou a descoberta de “três novos poços”, no interior dos quais estava uma coleção de “sarcófagos coloridos e selados desde há mais de 2.500 anos”, onde foram encontrados restos mortais de líderes do antigo Egito.
“Isto é algo que torna a descoberta especial”, explicou à CNN o secretário-geral do Conselho Geral de Antiguidades, Mostafa Waziri. “A quantidade e qualidade dos caixões”.
Os detalhes desta descoberta vão ser apresentados “nas próximas semanas durante uma conferência de imprensa na zona arqueológica de Sakkara, depois de se completar a documentação arqueológica e fotográfica”, adiantou-se no texto, mas meios de comunicação, como a Euronews, já descrevem esta descoberta como “o maior tesouro descoberto no país desde o início do ano”.
Além dos sarcófagos, foram também encontrados, num poço fúnebre a 12 metros de profundidade, mais de 40 estatuetas de divindades e máscaras funerárias. As escavações ainda estão a decorrer.
Já em outubro haviam sido descobertos 59 sarcófagos de madeira em perfeitas condições, com as suas múmias, datadas de há 2.600 anos.
“O que torna a descoberta especial é a quantidade e qualidade dos caixões”, diz Mostafa Waziri