Acidentes nas estradas diminuíram nos primeiros nove meses do ano

Acidentes nas estradas diminuíram nos primeiros nove meses do ano


Valores revelam melhoria comparativamente ao período homólogo de 2019.


Nos primeiros nove meses do ano registaram-se 19.214 acidentes com vítimas em Portugal continental, uma melhoria face ao período homólogo de 2019, com menos 7.092 acidentes, segundo o relatório de Sinistralidade e Fiscalização Rodoviária de setembro de 2020, divulgado esta sexta-feira pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

De acordo com documento, de janeiro a setembro deste ano, dos 19.214 acidentes registados resultaram 299 óbitos, 1.356 feridos graves e 22.406 feridos leves. Estes valores revelam uma melhoria nos principais indicadores de sinistralidade, comparativamente com o período homólogo de 2019 – verificaram-se menos 7.092 acidentes com vítimas (-27,0%), menos 61 vítimas mortais (-16,9%) menos 408 feridos graves (-23,1%) e menos 9.559 feridos leves (-29,9%).

O relatório revela ainda que a colisão foi a natureza de acidente mais frequente (51,1% dos acidentes com vítimas, 44,2% dos feridos graves e 55,5% dos feridos leves), apesar do maior número de vítimas mortais ter resultado de despistes (47,5%).  Face ao período homólogo de 2019, nesta última tipologia de acidente verificou-se uma redução de 25 vítimas mortais e de 91 feridos graves.

Em atropelamentos registaram-se o mesmo número de vítimas mortais e menos 141 feridos graves e observou-se uma diminuição de 36 vítimas mortais e de 176 feridos graves em acidentes de despiste.

Segundo o documento, 67,6% do total de vítimas mortais eram condutores, 15,7% passageiros e 16,7% peões.

No caso dos feridos graves, a proporção foi maior, para os condutores (68,1%) e passageiros (17,9%) enquanto foi menor no caso dos peões (13,9%). "Em comparação com o período homólogo, verificou-se uma melhoria extensiva a todas as categorias de utente, com especial destaque para o número de condutores mortos (-30,9%) e de peões gravemente feridos (-45,2%)”, frisa a ANSR.