As exportações de bens registaram um aumento de 3,5% em termos nominais em 2019, totalizando 59 903 milhões de euros. Os dados foram divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística que revela ainda que, no que diz respeito às importações, foi atingido o valor de 79 977 milhões de euros, o que representa também um crescimento de 6% face ao ano anterior.
O gabinete de estatística revela que a balança comercial de bens registou um défice de 20 074 milhões de euros, mais 2485 milhões que em 2018.
Excluindo os combustíveis e lubrificantes, as exportações cresceram 4,4% e as importações 6,8%, tendo o défice aumentado 2155 milhões de euros, para os 14 636 milhões de euros, detalha o INE.
Espanha, França e Alemanha continuaram a ser os três principais clientes e fornecedores externos de bens a Portugal e o maior défice comercial manteve-se com Espanha. Já o maior excedente registou-se com os Estados Unidos. No ano anterior tinha sido com o Reino Unido.
As máquinas e aparelhos, revela o gabinete de estatística, continuaram a ser o principal grupo de produtos importado no ano passado mas perderam o pódio nas exportações, cujo primeiro lugar passou a ser ocupado pela categoria veículos e outro material de transporte.
“O material de transporte destacou-se pelos acréscimos significativos nas exportações (+14,2%) e nas importações (+21,8%)”, diz o INE.
Ainda no ano passado, as importações de bens através do comércio eletrónico / vendas à distância totalizaram 348 milhões de euros, um crescimento de 23,5% face ao ano de 2018.