Aveiro e o “Mar Português”


Com uma estratégica focada no crescimento e desenvolvimento os concelhos e regiões potenciam a política pública do mar dando ao país as condições para assegurar um desenvolvimento contínuo e sustentado.


Neste artigo procuro destacar outro bom exemplo de políticas públicas municipais e regionais que permitem no seu território, terreste e marítimo, consolidar e incrementar o crescimento e regeneração das atividades de natureza ambiental, académica, de investigação & inovação, sociais e de lazer ou económicas que permitem que o “Mar português” contribua para a melhora e desenvolvimento do bem-estar e para o progresso social e económico.

Aveiro é pois um exemplo, enquanto Região e ou Concelhos, cresceu e desenvolveu numa relação direta e indireta com os mares, oceano e vias fluviais, sendo um dos espaços geográficos do nosso território marítimo e terreste onde o ADN e vocação marítima e atlântica é das mais presenciais, o que se tem relevado de vital importância para o seu desenvolvimento coletivo, e para potenciar as oportunidades que o “Mar português” oferece, sendo também um bom exemplo de como é possível estabelecer uma forte articulação e cooperação entre os diversos e diferentes parceiros num projeto de desenvolvimento comum.

A longa tradição associativa desta região, com cerca de 30 anos, foi o garante para se criar a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro que inclui os municípios de Aveiro, Sever do Vouga, Ovar, Vagos, Estarreja, Águeda, Oliveira do Bairro, Ílhavo, Murtosa, Anadia e Albergaria-a-Velha, permitindo consolidar uma ampla frente territorial marítima e terreste, e oferecer condições para estabelecer uma gestão e “coordenação de projetos e serviços partilhados” assente numa estratégia capaz de unir entidades públicas e privadas, associações, academia e cidadãos em geral.

É uma estratégia que procura valorizar diversos pilares, desde a coesão social, ao ambiente, mobilidade, gestão integrada do território, ensino e formação, e naturalmente ao desenvolvimento económico, sendo que as atividades associadas direta e indiretamente à economia do mar assumem particular relevância.

Desde sempre que a região de Aveiro e os seus concelhos tem uma relação profunda e unívoca com o mar, e inclusive pode afirmar-se que as suas atividades na generalidade se desenvolvem tendo como elo o território marítimo, e em particular a Ria de Aveiro.

Assim, a valorização e dinamização do potencial que o “Mar português” cria na região é por isso uma aposta segura e de futuro, desde que assente nas suas atividades tradicionais de pesca, aquicultura e transformação do pescado, portos e serviços portuários, náutica de recreio, capazes de se articularem com outras atividades da região ou concelhos, e aproveitando o conhecimento inovador e criativo dos centros de I&D e da Academia da Região.

Naturalmente, tudo isto é consubstanciado por ações de política pública municipais e regionais coerentes, consistentes e transversais, e pelo facto de existirem atores com uma forte capacidade de liderança sejam eles institucionais, sociais, económicos e ou da academia.

É justo relevar o papel dos presidentes das Câmaras Municipais de Aveiro e Ílhavo e dos restantes concelhos desta região, pois só com a sua determinação e perseverança terá certamente sido possível, apesar dos obstáculos, dificuldades e atrasos, manterem um rumo que assegure e continue a impulsionar um apoio ao desenvolvimento das atividades marítimas, e capaz de alcançar uma dinâmica de aproveitamento das oportunidades da sua economia, alcançando o sucesso.

Pelo que é de salientar a importância que teve o Plano Intermunicipal de Ordenamento da Ria de Aveiro, o Polis Litoral da Ria de Aveiro, e de outros projetos, bem como o apoio à criação da Associação Oceano XXI, a qual veio a ter um papel de co – parceria com o Fórum Empresarial da Economia do Mar na criação do Cluster do Mar português o FÓRUM OCEANO.

Foram estes e muitos outros projetos que impulsionaram e dinamizaram as atividades da “Economia do mar”, tais como a regeneração e inovação do Porto de Aveiro, a indústria conserveira da região, a aquicultura inovadora como é a produção de algas, a recuperação dos barcos moliceiros para a atividade marítima ou turística, as salinas para a produção de flor de sal, a transformação digital e tecnológica das unidades pesqueiras da região, e a implementação de novos projetos como é o caso da construção de uma unidade de aquicultura offshore para produção de salmão, etc.. 

Emergem também como fatores positivos o surgimento de centros de Inovação e Investigação, e a capacidade e potencial da Universidade de Aveiro, o que permite o desenvolvimento de novos produtos e serviços económicos, sejam eles para suprir necessidades de mercado, melhorar o desempenho das atividades económicas tornando-as mais sustentáveis e ou para melhorar as condições na defesa e preservação do ambiente.

Mais uma vez uma região onde os seus concelhos mostram à evidência como é possível através de boas ações de política pública contribuir de forma recheada para o “Mar português”, aproveitando e potenciando o mar.     


Aveiro e o “Mar Português”


Com uma estratégica focada no crescimento e desenvolvimento os concelhos e regiões potenciam a política pública do mar dando ao país as condições para assegurar um desenvolvimento contínuo e sustentado.


Neste artigo procuro destacar outro bom exemplo de políticas públicas municipais e regionais que permitem no seu território, terreste e marítimo, consolidar e incrementar o crescimento e regeneração das atividades de natureza ambiental, académica, de investigação & inovação, sociais e de lazer ou económicas que permitem que o “Mar português” contribua para a melhora e desenvolvimento do bem-estar e para o progresso social e económico.

Aveiro é pois um exemplo, enquanto Região e ou Concelhos, cresceu e desenvolveu numa relação direta e indireta com os mares, oceano e vias fluviais, sendo um dos espaços geográficos do nosso território marítimo e terreste onde o ADN e vocação marítima e atlântica é das mais presenciais, o que se tem relevado de vital importância para o seu desenvolvimento coletivo, e para potenciar as oportunidades que o “Mar português” oferece, sendo também um bom exemplo de como é possível estabelecer uma forte articulação e cooperação entre os diversos e diferentes parceiros num projeto de desenvolvimento comum.

A longa tradição associativa desta região, com cerca de 30 anos, foi o garante para se criar a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro que inclui os municípios de Aveiro, Sever do Vouga, Ovar, Vagos, Estarreja, Águeda, Oliveira do Bairro, Ílhavo, Murtosa, Anadia e Albergaria-a-Velha, permitindo consolidar uma ampla frente territorial marítima e terreste, e oferecer condições para estabelecer uma gestão e “coordenação de projetos e serviços partilhados” assente numa estratégia capaz de unir entidades públicas e privadas, associações, academia e cidadãos em geral.

É uma estratégia que procura valorizar diversos pilares, desde a coesão social, ao ambiente, mobilidade, gestão integrada do território, ensino e formação, e naturalmente ao desenvolvimento económico, sendo que as atividades associadas direta e indiretamente à economia do mar assumem particular relevância.

Desde sempre que a região de Aveiro e os seus concelhos tem uma relação profunda e unívoca com o mar, e inclusive pode afirmar-se que as suas atividades na generalidade se desenvolvem tendo como elo o território marítimo, e em particular a Ria de Aveiro.

Assim, a valorização e dinamização do potencial que o “Mar português” cria na região é por isso uma aposta segura e de futuro, desde que assente nas suas atividades tradicionais de pesca, aquicultura e transformação do pescado, portos e serviços portuários, náutica de recreio, capazes de se articularem com outras atividades da região ou concelhos, e aproveitando o conhecimento inovador e criativo dos centros de I&D e da Academia da Região.

Naturalmente, tudo isto é consubstanciado por ações de política pública municipais e regionais coerentes, consistentes e transversais, e pelo facto de existirem atores com uma forte capacidade de liderança sejam eles institucionais, sociais, económicos e ou da academia.

É justo relevar o papel dos presidentes das Câmaras Municipais de Aveiro e Ílhavo e dos restantes concelhos desta região, pois só com a sua determinação e perseverança terá certamente sido possível, apesar dos obstáculos, dificuldades e atrasos, manterem um rumo que assegure e continue a impulsionar um apoio ao desenvolvimento das atividades marítimas, e capaz de alcançar uma dinâmica de aproveitamento das oportunidades da sua economia, alcançando o sucesso.

Pelo que é de salientar a importância que teve o Plano Intermunicipal de Ordenamento da Ria de Aveiro, o Polis Litoral da Ria de Aveiro, e de outros projetos, bem como o apoio à criação da Associação Oceano XXI, a qual veio a ter um papel de co – parceria com o Fórum Empresarial da Economia do Mar na criação do Cluster do Mar português o FÓRUM OCEANO.

Foram estes e muitos outros projetos que impulsionaram e dinamizaram as atividades da “Economia do mar”, tais como a regeneração e inovação do Porto de Aveiro, a indústria conserveira da região, a aquicultura inovadora como é a produção de algas, a recuperação dos barcos moliceiros para a atividade marítima ou turística, as salinas para a produção de flor de sal, a transformação digital e tecnológica das unidades pesqueiras da região, e a implementação de novos projetos como é o caso da construção de uma unidade de aquicultura offshore para produção de salmão, etc.. 

Emergem também como fatores positivos o surgimento de centros de Inovação e Investigação, e a capacidade e potencial da Universidade de Aveiro, o que permite o desenvolvimento de novos produtos e serviços económicos, sejam eles para suprir necessidades de mercado, melhorar o desempenho das atividades económicas tornando-as mais sustentáveis e ou para melhorar as condições na defesa e preservação do ambiente.

Mais uma vez uma região onde os seus concelhos mostram à evidência como é possível através de boas ações de política pública contribuir de forma recheada para o “Mar português”, aproveitando e potenciando o mar.