Na segunda-feira, a UE desafiou a China a permitir observadores em Xinjiang, que a comunidade internacional denuncia como sendo uma região onde o regime de Pequim tem perseguido e detido mais de um milhão de pessoas em "campos de reeducação" a minoria muçulmana uigur.
A China tem respondido que esses campos são "centros de formação profissional", destinados a ajudar as pessoas a encontrar empregos e a libertá-las da tentação do extremismo religioso.
Liderada pelos Estados Unidos, a pressão internacional sobre Pequim tem vindo a aumentar e, na segunda-feira, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, propôs o envio de observadores independentes a Xinjiang.
"Sempre estivemos abertos para que os nossos amigos estrangeiros, incluindo os da União Europeia, venham visitar e ver Xinjiang", disse Wang Wenbin, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.