O país vai ter ao seu dispor recursos avultados. O Governo mandatou um professor universitário para refletir em que áreas esse apoio deve ser empregue. Não se sabe sob que orientação, com que meios, se o exercício se inscreve numa lógica de total liberdade. Aparentemente sim. 

Submetida a versão original a discussão pública, e recebidas mais de 1000 observações, saberemos nestes dias no que ficaremos. Se a visão apresentada já vai compreender prazos, fontes de financiamento, hierarquia e articulação de prioridades, ou se, tal como na versão original, teremos um documento orientador que pouco orienta, pouco hierarquiza e em que cada um encontra ideias em que se pode rever.

Como esboço, mero elenco, pode ser útil, como mapa de futuro, não creio. Ninguém deseja um plano que seja um diletantismo.

O tempo é vital. Temos uma economia a minguar e a reconstrução não pode ser feita num monte de escombros. É momento para saber para onde vamos.

Deputado do PSD