O incêndio que deflagrou, esta quinta-feira, no porto de Beirute está “sob controlo”, embora continue ativo cinco horas depois de ter sido dado o alerta. Segundo o Presidente libanês, o incidente “pode ser um ato de sabotagem intencional ou resultado de um erro técnico ou negligência”.
“Em qualquer caso, a causa deve ser conhecida o mais rapidamente possível e os responsáveis devem ser responsabilizados", escreveu Michel Aoun no Twitter da Presidência.
Já o ministro interino das Obras Públicas tinha afirmado que o será feita uma investigação depois de o incêndio estar extinto.
As chamas deflagraram num armazém que, segundo a imprensa internacional, se localiza “longe do Hangar 12”, onde, no início de agosto, deflagrou o incêndio que deu origem às explosões no porto da capital libanesa que fizeram mais de 6500 feridos.
Um dos contentores afetados pertencia à Cruz vermelha e continha ajuda alimentar, o que a organização teme que possa provocar uma interrupção nas operações humanitárias.
"A nossa operação humanitária corre o risco de ser seriamente perturbada", afirmou o diretor regional do Comité Internacional da Cruz Vermelha para o Médio Oriente, Fabrizio Carboni. Segundo uma fonte militar citada pela agência Efe, foram dois incêndios “separados um do outro” que deflagraram. Este é o segundo incêndio em 48 horas, depois de na terça-feira ter deflagrado um incêncio entre os escombros misturados com restos de lixo, madeira e pneus, segundo um comunicado do Exército libanês.