O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, rejeitou mais uma vez a sua extradição para os Estados Unidos, perante um novo pedido de Washington para que seja julgado por 18 acusações de espionagem e conspiração.
O novo despacho, que sustenta o novo pedido de extradição, mantém as 18 acusações imputadas em abril de 2019, mas amplia agora especialmente a de intrusão, que inclui não apenas os negócios com o ex-militar norte-americano Chelsea Manning, em 2010, mas também relações com outras pessoas com quem Assange alegadamente teria conspirado, entre 2009 e 2015, para divulgar segredos no seu portal na internet.
A advogada de defesa, Stella Morris, disse que a extradição de Assange seria o equivalente a “uma pena de morte”, dizendo temer que o fundador do WikiLeaks possa acabar com a sua vida se tiver de ser julgado nos EUA, voltando a repetir o argumento de que este processo tem “motivações políticas”. Morris descartou pedir um adiamento, para não prolongar o processo do seu cliente, em prisão preventiva.