Um drink pela Cultura
Palácio nacional da ajuda (lisboa), 1 de setembro
Sob o mote #CulturaSomosTodos, a plataforma cívica Convergência pela Cultura convocou, em colaboração com diversos agentes culturais, uma mobilização para hoje, o primeiro dia de setembro, junto ao Palácio Nacional da Ajuda, na qual pelas 15h será feita uma comunicação pública ao primeiro-ministro. A sociedade civil está convidada a participar neste “Um Drink pela Cultura”, título para um beberete de copos vazios “em alusão ao vazio de respostas concretas por parte do Governo às inúmeras reivindicações que recebeu de todas as organizações ligadas ao setor”, num “genuíno brinde à Cultura e ao início da atividade política” para lembrar, já agora, o Governo da “ineficácia das medidas que decretou” para o setor.
A boca em Águeda
Centro de Artes de Águeda, 12 e 13 de setembro
A partir da edição de 2019, a BoCA Bienal chega neste mês de setembro a Águeda, numa das extensões que tem feito por todo o país. Ao Centro de Artes de Águeda apresentam-se, dias 12 e 13 de setembro, cinco dos projetos que resultaram da última edição da bienal: Narciso, instalação de Tania Bruguera (foyer 1), as performances Os Animais e o Dinheiro, de Gonçalo M.Tavares & Os Espacialistas (dia 12, às 21h30), Séance, de Mariana Tengner Barros (dias 12 e 13, às 16h30 e 17h30) e Coin Operated, de Jonas & Lander (dias 12 e 13, às 18h) e ainda Biblioteca, no foyer 0, uma instalação do artista Horácio Frutuoso.
70 voltas ao sol
Lisboa, 12 de setembro
O nome denuncia logo ao que Jorge Palma vem. 70 Voltas ao Sol. Sete décadas de vida do cantor comemoradas em cima do palco, num concerto integrado no programa Lisboa na Rua’20 da Câmara Municipal de Lisboa e EGEAC. Cristina Branco e Dead Combo são convidados de Jorge Palma, que vai percorrer aqui as léguas musicais que leva de estrada. Mas “o tempo não tem feito estragos na voz nem na sua veia criativa”, diz a EGEAC na nota sobre o concerto. “Porque, como ele próprio canta, ‘enquanto houver estrada pra andar, A gente vai continuar/ Enquanto houver ventos e mar, A gente não vai parar.’” O concerto terá transmissão online e está marcado para as 21h30. Saiba mais em culturanarua.pt
Os 15 anos do Vila Flor
Centro cultural de vila flor, 12 de setembro
Foi inaugurado a 17 de setembro de 2005, mas este ano o Centro Cultural Vila Flor (CCVF) celebra o 15.º aniversário a 12 de setembro. Década e meia volvida, chamam novamente ao palco Teresa Salgueiro, a voz que, há década e meia, deu as boas vindas aos espetadores ao novíssimo auditório. Desta feita, a cantora vai atuar com a Orquestra de Guimarães, “nascida do processo de crescimento artístico decorrido ao longo deste arco temporal no território”, nota o CCVF. “Celebra-se assim a afirmação de um equipamento que transformou para sempre a paisagem cultural do concelho e do país, através de importante repertório nacional orquestrado para a sublime voz da cantora”, acrescentam. A entrada é gratuita e o espetáculo está marcado para as 21h30.
Queer Lisboa
Cinema São Jorge e cinemateca portuguesa, 18 a 26 de setembro
Apesar dos cortes no financiamento a esta edição, o Queer Lisboa regressa neste mês de setembro para uma edição em sala, à semelhança do IndieLisboa, que se prolonga ainda até dia 5, e do Motelx, que se inicia no São Jorge logo no dia 8. Sem tempo a perder num mês de setembro que se faz cheio, arranca na mesma sala o Queer a dia 17. Entre as sessões especiais com que contará esta edição, a exibição de Race d’Ep! (1979), de Lionel Soukaz e Guy Hocquenghem, na Esplanada da Cinemateca Portuguesa (dia 22, às 21h30), sessão a decorrer em diálogo com uma exposição dos artistas João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira para ver de 23 de setembro a 23 de outubro na galeria Stolen Books, em Lisboa.
7 filmes de Akira Kurosawa
Espaço nimas (lisboa), de 17 de setembro a 15 de outubro
Depois de ter nos últimos anos revisitado o cinema de Yasujiro Ozu e de Kenji Mizogucchi com a exibição de novas cópias digitais restauradas e a estreia de filmes que nunca antes haviam sido exibidos em Portugal, a Medeia Filmes revisita no Espaço Nimas, em Lisboa, a obra de outro dos grandes mestres do cinema japonês: Akira Kurosawa. Em exibição neste ciclo estarão sete filmes do período de maior glória do cineasta, em cópias digitais restauradas, cinco dos quais inéditos nos cinemas portugueses. Ociclo inicia-se com Os Sete Samurais (1954) e segue com Yojimbo, o Invencível (1961), Viver – Ikiru (1952), A Fortaleza Escondida (1958), Dodeskaden (1970), O Barba Ruiva (1965) e O Trono de Sangue (1957).