Cofina. Receitas caíram 20% nos primeiros seis meses do ano

Cofina. Receitas caíram 20% nos primeiros seis meses do ano


Ainda assim, resultado operacional da dona do Correio da Manhã manteve-se positivo.


O grupo Cofina registou uma quebra das receitas de 20% nos primeiros seis meses deste ano devido à pandemia de covid-19. No entanto, o resultado operacional manteve-se positivo, informou o grupo em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O grupo liderado por Paulo Fernandes relembra que o primeiro semestre deste ano “ficou marcado pelo surgimento, no final do primeiro trimestre, da pandemia covid-19”. Nesse sentido, “enquanto que no acumulado a fevereiro de 2020, as receitas da Cofina estavam a crescer na ordem dos 1%, com a declaração de pandemia covid-19 e o período de estado de emergência e confinamento que se lhe seguiu, as receitas totais acumuladas no primeiro trimestre passaram a refletir uma variação negativa de 8%, quando comparadas com o período homólogo de 2019, com um decréscimo de 10% de receita de circulação, um decréscimo de 8% nas receitas de publicidade e um decréscimo de 2% nas restantes receitas”.

Assim, no segundo trimestre de 2020 o grupo registou uma quebra das receitas na ordem dos 32%, com um decréscimo de 32% na receita de circulação, de 45% na receita de publicidade e de 12% nas restantes receitas.

Em consequência, no acumulado do semestre, a quebra nas receitas totais foi de 20%, com um decréscimo de 21% na receita de circulação, 29% na receita de publicidade e 7% nas restantes receitas.

No entanto, face às medidas de redução e controlo de custos levadas a cabo pela empresa, o grupo conseguiu que “no acumulado do primeiro semestre de 2020, o resultado operacional, apesar de incorporar os custos com a operação de aquisição da Media Capital e outros custos não recorrentes, permaneça claramente positivo, assim como o EBITDA que, apesar de ter sofrido uma redução, permanece igualmente positivo. A rubrica do resultado líquido, por sua vez, é negativa devido à ocorrência de custos não recorrentes”, lê-se na nota.