Metro de Lisboa admite passar a controlar acesso ao cais se houver necessidade de prevenir ajuntamentos

Metro de Lisboa admite passar a controlar acesso ao cais se houver necessidade de prevenir ajuntamentos


Afluência aos transportes na grande Lisboa tem estado a aumentar, mas situa-se ainda abaixo da mobilidade pré-pandemia.


A Metropolitano de Lisboa admite passar a controlar o acesso ao cais nas horas de ponta caso se verifique necessidade de prevenir ajuntamentos. Na semana passada, o i constatou numa reportagem nos transportes da grande Lisboa que os passageiros sentem um aumento da afluência comparando com as semanas anteriores. É possível manter a distância em muitas das ligações quer da linha de Sintra, quer do Metro de Lisboa e também Carris, mas em alguns momentos do dia já se nota maior movimento, nomeadamente o acesso e saída do cais. É o caso das ligações das 7h na linha amarela.

Em resposta ao i, o Metropolitano de Lisboa indicou que no período 1 a 15 de junho de 2020 registou 2,1 milhões de passageiros, o que corresponde a uma diminuição de 69% face ao mesmo período homólogo de 2019 em que se registaram 6,9 milhões de passageiros (não incluído passageiros em fraude). A empresa adianta que com o desconfinamento e a retoma gradual dos serviços desde o dia 4 de maio, fez um reforço de oferta, que é agora idêntica ao serviço praticado em horário de verão. "A ocupação foi mantida abaixo dos 50% nos períodos de ponta, não se tendo registado, até ao momento,  sobreocupação dos comboios. O Metropolitano de Lisboa não tem registado picos de procura superiores a  2/3 ou 66% da carga máxima do comboios", diz a empresa, que ainda que a 1 de junho voltou a reforçar a oferta na linha da amarela, onde durante o dia circulam todos os comboios.
 
"A monitorização permanente da procura permitirá introduzir medidas adicionais de controle da oferta, se necessário, designadamente no acesso aos cais, sobretudo nas horas de ponta", admite a empresa.