TAP. Conselho de administração diz aos sindicatos que “tudo será feito” para manter postos de trabalho

TAP. Conselho de administração diz aos sindicatos que “tudo será feito” para manter postos de trabalho


Em comunicado, os sindicatos de pessoal da TAP afirmam que o acionista Estado garantiu “a continuidade de todas as empresas do Grupo TAP, mantendo a sua capacidade de modo a poder continuar a servir o país e a diáspora, alimentando o importante setor do turismo e assim cumprir o seu desígnio nacional de contribuir para a…


O conselho de administração da TAP, presidido por Miguel Frasquilho, reuniu-se esta segunda-feira com os quatro sindicatos representativos dos trabalhadores da empresa, que pediram esclarecimentos “sobre os termos em que a chamada ajuda à TAP será concretizada e o seu efeito na empresa no futuro imediato”.

Em causa, está o plano de recuperação da companhia aérea, anunciado na última semana, no âmbito do empréstimo de mil milhões de euros, a ser feito pelo Estado, até ao final do ano. Em causa, está a possibilidade de redução de rotas, frota e pessoal. E é exatamente os despedimentos que os sindicatos procuram, nesta fase, evitar.

O encontro juntou o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava), o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), o Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves (Sitema) e o Sindicato Nacional dos Engenheiros e Engenheiros Técnicos (SNEET), e serviu também para debater a situação atual da companhia aérea nacional, numa fase em que o mecanismo de layoff continua a englobar a maioria dos funcionários da empresa.

Em comunicado conjunto, os sindicatos referem que a reunião “decorreu num ambiente de franqueza e cordialidade”, e que “da parte do conselho de administração foi comunicado que tudo será feito para a viabilização da empresa e a manutenção dos postos de trabalho”. “Foi ainda abordada a atual dimensão do mercado resultante da crise pandémica, tendo o conselho de administração garantido que o aumento da operação irá começar a verificar-se de imediato, reforçando-se significativamente nos meses de julho e agosto”, lê-se na nota.

Os sindicatos garantem ainda que por parte do acionista Estado – que possui 50% da empresa – tudo será feito “no sentido de garantir a continuidade de todas as empresas do Grupo TAP, mantendo a sua capacidade de modo a poder continuar a servir o país e a diáspora, alimentando o importante setor do turismo e assim cumprir o seu desígnio nacional de contribuir para a melhoria das condições económicas do país”.