Menos Estado e Mais Liberalismo Económico


Ora, se temos um Estado que intervém na economia não temos um estado capitalista, ou seja, em que há a liberdade económica para cidadãos e empresas intervirem na economia e proporcionar a mais rápida ou menos rápida recuperação económica das sequelas do COVID-19.


Costa e Silva recentemente “contratado” por António Costa para assessoria ao governo na construção do muito falado plano de recuperação económica afirmou em entrevista à RTP que “é preciso mais estado na economia, mas as empresas têm um papel fundamental”.

Seguindo os princípios liberais da economia, recorrendo a diversos estudos económicos e ao famoso “Liberal Manifest” não consigo compreender esta afirmação de Costa e Silva.

Ora, se temos um Estado que intervém na economia não temos um estado capitalista, ou seja, em que há a liberdade económica para cidadãos e empresas intervirem na economia e proporcionar a mais rápida ou menos rápida recuperação económica das sequelas do COVID-19.

Por isso, é importante compreender que o Estado tem um papel fundamental no desenvolvimento da economia. Contudo, deverá ter um papel limitado aquilo que são os setores/áreas essenciais e não em injeção de capital em empresas “bandeira” ou outras empresas cuja rentabilidade será nula ou negativa.

É papel do estado intervir na economia apenas no que concerne às áreas essenciais para os cidadãos e não para injeções monetárias que resultarão em consequentes aumentos da dívida pública ou, tal como já Cotrim de Figueiredo o afirmou, muito bem, “está na hora de começar a falar de impostos”.

Está, também na hora, de falar-se em liberalismo económico. Está na hora de explicar aos cidadãos e empresários quais as vantagens de um estado cuja economia funciona de forma capitalista e liberal: todos os cidadãos têm o papel essencial na economia, tem o papel de mudar a forma como a economia gira e não um estado fortemente intervencionista. Neste tipo de modelo económico o cidadão tem o papel essencial para que se retome a economia sem a necessidade de aumentos de impostos ou injeções de capitais públicos. Permite-nos uma evolução económica positiva através da iniciativa privada e investimento privado cuja rentabilidade, no caso de ser negativa, não terá implicação em impostos diretos ou indiretos nem na dívida pública (que cada vez maior está).

Assim, está na hora de falarmos de impostos aos cidadãos e mostrarmos o real impacto da pandemia nas contas públicas. Está na hora de falarmos e explicarmos o liberalismo económico. Está na hora de mostrarmos que não é com mais Estado na Economia que iremos resolver esta situação nem situações futuras, mas com exatamente o contrário: mais cidadãos, liberdade de intervenção e menos Estado, menos protecionismo bem como uma correta gestão estratégica dos fundos públicos.

Payroll Specialist. Membro da Iniciativa Liberal

Menos Estado e Mais Liberalismo Económico


Ora, se temos um Estado que intervém na economia não temos um estado capitalista, ou seja, em que há a liberdade económica para cidadãos e empresas intervirem na economia e proporcionar a mais rápida ou menos rápida recuperação económica das sequelas do COVID-19.


Costa e Silva recentemente “contratado” por António Costa para assessoria ao governo na construção do muito falado plano de recuperação económica afirmou em entrevista à RTP que “é preciso mais estado na economia, mas as empresas têm um papel fundamental”.

Seguindo os princípios liberais da economia, recorrendo a diversos estudos económicos e ao famoso “Liberal Manifest” não consigo compreender esta afirmação de Costa e Silva.

Ora, se temos um Estado que intervém na economia não temos um estado capitalista, ou seja, em que há a liberdade económica para cidadãos e empresas intervirem na economia e proporcionar a mais rápida ou menos rápida recuperação económica das sequelas do COVID-19.

Por isso, é importante compreender que o Estado tem um papel fundamental no desenvolvimento da economia. Contudo, deverá ter um papel limitado aquilo que são os setores/áreas essenciais e não em injeção de capital em empresas “bandeira” ou outras empresas cuja rentabilidade será nula ou negativa.

É papel do estado intervir na economia apenas no que concerne às áreas essenciais para os cidadãos e não para injeções monetárias que resultarão em consequentes aumentos da dívida pública ou, tal como já Cotrim de Figueiredo o afirmou, muito bem, “está na hora de começar a falar de impostos”.

Está, também na hora, de falar-se em liberalismo económico. Está na hora de explicar aos cidadãos e empresários quais as vantagens de um estado cuja economia funciona de forma capitalista e liberal: todos os cidadãos têm o papel essencial na economia, tem o papel de mudar a forma como a economia gira e não um estado fortemente intervencionista. Neste tipo de modelo económico o cidadão tem o papel essencial para que se retome a economia sem a necessidade de aumentos de impostos ou injeções de capitais públicos. Permite-nos uma evolução económica positiva através da iniciativa privada e investimento privado cuja rentabilidade, no caso de ser negativa, não terá implicação em impostos diretos ou indiretos nem na dívida pública (que cada vez maior está).

Assim, está na hora de falarmos de impostos aos cidadãos e mostrarmos o real impacto da pandemia nas contas públicas. Está na hora de falarmos e explicarmos o liberalismo económico. Está na hora de mostrarmos que não é com mais Estado na Economia que iremos resolver esta situação nem situações futuras, mas com exatamente o contrário: mais cidadãos, liberdade de intervenção e menos Estado, menos protecionismo bem como uma correta gestão estratégica dos fundos públicos.

Payroll Specialist. Membro da Iniciativa Liberal