A Associação de Marcas do Retalho e Restauração (AMRR) vai ao Parlamento esta quarta-feira com o principal objetivo de alertar para o impacto económico para os lojistas, “bem como para o desemprego inevitável”, se não forem feitas alterações à lei das rendas ou uma repartição “justa” dos custos suportados devido ao fecho dos centros comerciais.
A associação explica que durante o período em que os centros comerciais “por cada prejuízo de 175 mil euros que cada loja obteve, os senhorios apenas perderam 1000 euros”.
A AMRR alerta ainda para outros problemas: “Não é possível olhar apenas para redução de custos de pessoal das lojas que, mesmo em layoff, a entidade patronal paga 20% do ordenado, mantendo a inexistência de receita, mas todos os outros colaboradores que mantêm trabalho, como armazenistas, distribuição, serviços administrativos e financeiros, além de custos constantes em telecomunicações, eletricidade, seguros ou serviços administrativos”.
A AMRR já tem reunido com o Presidente da República e com o Governo e já entregou um documento com nove medidas, onde constam a flexibilização das rendas durante o período de encerramento forçado e período subsequente, IVA em prestações e também a prorrogação do layoff.