O descontentamento em torno do plano de retoma dos voos da TAP para o Porto em junho e julho não se resume aos responsáveis políticos – Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa, Rui Rio e Rui Moreira deram voz à insatisfação -, mas também aos próprios funcionários da companhia aérea que admitem «não compreender» a opção tomada pela comissão executiva da empresa – que, depois da avalancha de críticas, se viu ‘forçada’ a «ajustar» a estratégia.
Ao SOL, pilotos e tripulantes de cabine da TAP, que preferem não dar a cara, garantem que «os voos do Porto estão sempre cheios» na época alta e com a lotação «a, pelo menos, dois terços», durante a época baixa, tal como se verificou nos dois primeiros meses do ano, antes da suspensão das viagens.
Reduzir, nesta fase, a operação do Porto para apenas quatro ligações (Lisboa, Paris, Luxemburgo e Madeira), pelo menos até 31 de julho, é considerado «pouco compreensível», uma vez que a rentabilidade destas operações esteve sempre garantida até aqui. E nem sequer o contexto pandémico esclarece totalmente a opção, uma vez que a diferença para Lisboa é vista pelos trabalhadores como «desproporcional»: o plano de voos anunciado inclui 27 ligações semanais em junho e 247 em julho (a esmagadora maioria com ligação a Lisboa).
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