Seguros de proteção ao crédito compensam?

Seguros de proteção ao crédito compensam?


Se tiver um seguro deste tipo, leia com atenção as respetivas condições, para saber em que circunstâncias pode utilizá-lo.


A ideia de ter um seguro de proteção ao crédito que garante o pagamento das prestações em caso de desemprego involuntário (despedimento ou encerramento da empresa), salários em atraso e redução de rendimentos devido a doença pode parecer tentadora.

Mas, regra geral, as seguradoras impõem uma série de restrições e de exigências que tornam difícil beneficiar do prémio pago: períodos de franquia para a ativação do seguro, exclusões para todos os gostos e coberturas com limites reduzidos.

Mas, na prática, este produto acaba por representar apenas um custo acrescido e, por isso mesmo, é de evitar. Além disso, apresenta várias exclusões, nomeadamente as doenças mentais, por exemplo, cujo tratamento implica períodos de ausência do trabalho prolongados. Isto significa que o seguro de nada serve para quem venha a ser afetado por estes problemas.

Por isso mesmo, se tiver um seguro deste tipo, leia com atenção as respetivas condições, para saber em que circunstâncias pode utilizá-lo. Caso pense em desistir, confirme junto da entidade que tal não irá ter implicações no financiamento – pode aumentar a taxa de juro,
por exemplo.