Marcelo Rebelo de Sousa considerou, esta quarta-feira, dia 20 de maio, que pode ser feito um prolongamento do lay-off caso o Governo entenda que existe disponibilidade financeira. “Se houver disponibilidade financeira, e o Governo o saberá, é de ponderar o prolongamento do ‘lay-off’”, afirmou o Presidente.
"O número de desempregados, em termos globais, não ultrapassa aquilo que se esperava. Havia quem esperasse muito pior já em abril e a explicação é o lay-off", disse Marcelo, em declarações aos jornalistas, à porta de um restaurante, em Lisboa.
“Era expectável e, como disse a Ministra do Trabalho, é muito contido por causa do lay-off. Tem sido uma almofada amortecedora. São centenas de milhares de trabalhadores que não passaram ao desemprego e estão num compasso de espera a acompanhar a retoma da atividade económica. O número de desempregados em termos globais não ultrapassa o que se esperava e a explicação é o lay-off”, revelou.
No final do mês de abril, estavam registados 392.323 indivíduos desempregados nos centros de emprego, o que representa um aumento de 22,1%. Este aumento aconteceu em consequência da pandemia do novo coronavírus, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira, pelo IEFP.
A Segurança Social validou até agora 90 mil pedidos de empresas para adesão ao lay-off simplificado, abrangendo 735 mil trabalhadores, anunciou hoje a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.
Questionado sobre a situação da TAP, no seguimento das declarações do ministro das Infraestruturas, na terça-feira, Marcelo Rebelo de Sousa optou por não comentar.