Presidente da Repsol diz que medidas económicas de curto prazo devem ser prioridade

Presidente da Repsol diz que medidas económicas de curto prazo devem ser prioridade


Responsável da empresa garante que, nesta crise pandémica, a prioridade tem sido prestar um serviço essencial nos países onde opera.


Antonio Brufau, presidente da Repsol, apostou na indústria como força motriz para a saída da crise causada pela covid-19. Durante a assembleia geral da empresa, o responsável destacou ser “necessário dar prioridade a medidas económicas de curto prazo para que o nosso tecido produtivo não seja danificado de forma estrutural, garantindo sempre que estas medidas são compatíveis com os objetivos a longo prazo”.

Na assembleia geral – realizada de forma digital devido às medidas de prevenção contra o novo coronavírus – Brufau defendeu também a existência de um pacto a favor da indústria, uma vez que “com um peso maior da indústria, a nossa economia será mais resistente".

Para o responsável da empresa a prioridade, garante, tem sido prestar um serviço essencial nos países onde opera, aplicando todas as medidas disponíveis para proteger a saúde e segurança dos funcionários, clientes e fornecedores.

"É o momento de nos focarmos no que podemos fazer para sair rapidamente da recessão que enfrentamos em quase todos os países, melhorando a nossa estrutura económica para torná-la mais resistente às seguintes crises que certamente virão", disse Brufau.

Para isso, defende, "é necessário recuperar uma economia saudável que gere recursos para manter o bem-estar da sociedade, capaz de manter e melhorar o sistema de saúde, o emprego e as condições de vida dos setores mais vulneráveis com recursos suficientes".

O responsável acrescentou que "é hora de apostar na indústria, pois, com um peso maior da indústria na nossa economia, será mais fácil sair da crise".

Nas suas palavras, o apoio à indústria automóvel será essencial para sair da crise e, por isso, defendeu “a implementação de um plano de renovação focado no tipo e na gama de veículos mais fabricados localmente, convencional e híbrida".

Mas, para que a medida funcione, o presidente da Repsol defende que “as incertezas regulatórias que prejudicam a tomada de decisões e o consumo devem ser eliminadas".