Lisboa Região de mar


Impulsionar, potenciar e desenvolver, através de um plano setorial para a “Economia Azul “ no espaço metropolitano da região de Lisboa, é uma boa política pública, e que certamente ajudará o país a reerguer-se mais rapidamente.


Há cerca de duas semanas, afirmei nesta coluna que Portugal precisava de diferenciar as suas atividades económicas, dando ênfase à produção de bens transacionáveis, pois somente uma estratégia de política pública que privilegiasse esse modelo nos oferecia melhores condições para superar e vencer crises como a que atualmente vivemos, ao mesmo tempo garantindo os pilares de um futuro mais estruturado, robusto, inovador e sustentável.

Tal como afirmei que o “Mar português” e as atividades económicas da “Economia Azul “,cuja contribuição para o PIB é aproximadamente de 3,4%, mas que rapidamente pode passar para os 5% ou 6%, face à sua natureza abrangente, transversal e holística, apresenta-se como o setor económico nacional que mais aceleradamente pode contribuir para esta diferenciação, pois, estas suas características permitem-lhe consolidar rapidamente uma cadeia de valor complexa e de alto rendimento para diferentes atividades ou setores da economia nacional.

Naturalmente, que para se alcançar este propósito importa envolver não só os atores económicos, educativos, da ciência, sociais, desportivos e culturais do “Mar português”, mas também é deveras importante, e fundamental, assegurar a participação das regiões ou áreas metropolitanas, municípios, pois sem este esforço comum, partilhado e cooperante, no curto e médio prazo os resultados alcançados ficarão muito aquém do expectável.

Assim, é importante uma região, ou área metropolitana, ou municípios, como Lisboa, ‒ possuidora de um forte ADN marítimo ‒ , possa contribuir para impulsionar a “Economia Azul, pois no seu espaço encontram-se alguns dos mais adequados e melhores equipamentos do país para esse propósito, isto é: Portos comerciais e pesqueiros, terminais de cruzeiros, estaleiros navais, marinas, abrigos, pontões de atrancamento, praias, zonas estuarinas e lagunais, clubes navais, escolas, universidades e centros de I%D, etc..

Por outo lado, desenvolvem-se no seu espaço, atividades tão diversificadas como aquacultura in e offshore, pesca, shipping, construção e reparação naval, náutica de recreio e marítima ou turística, atividades desportivas e culturais marítimas, formação marítima, cursos superiores associados ao mar, investigação e inovação marítima em larga escala, sendo ainda nesta região que se encontra sediada a maior parte das atividades financeiras e de seguros marítimos, bem como da governança marítima e da segurança e salvamento marítimo. 

Pelo que importa assegurar e concertar ações inter-regionais / municipais que permitam uma estratégia de política pública, que culmine rapidamente na criação de um plano regional setorial para a “Economia Azul”, o qual garanta à Região de Lisboa ou Área Metropolitana o instrumento necessário para gizar as medidas articuladas e complementares municipais e intermunicipais, que promovam na região um aproveitamento das capacidades de cada município, gerando uma sadia competitividade colaborativa aproveitando as sinergias para um desenvolvimento descentralizado, integrado e mais acutilante do “Mar português”.

E, Lisboa concelho, região, e o país, precisam desta política pública para construir, regenerar, potenciar e fazer crescer as pescas e aquicultura in e offshore, a indústria da transformação do pescado, a reparação e construção naval, a marítima ou turística, o shipping, bem como de aproveitar as novas tendências e oportunidades nas áreas da indústria 4.0, da biotecnologia, automação e robótica, além de assim possibilitar que o “Mar português” nos torne um país economicamente diversificado, com resiliência para superar melhor as crises, mas principalmente mais preparado e com condições para um desenvolvimento contínuo e sustentado.

 


Lisboa Região de mar


Impulsionar, potenciar e desenvolver, através de um plano setorial para a “Economia Azul “ no espaço metropolitano da região de Lisboa, é uma boa política pública, e que certamente ajudará o país a reerguer-se mais rapidamente.


Há cerca de duas semanas, afirmei nesta coluna que Portugal precisava de diferenciar as suas atividades económicas, dando ênfase à produção de bens transacionáveis, pois somente uma estratégia de política pública que privilegiasse esse modelo nos oferecia melhores condições para superar e vencer crises como a que atualmente vivemos, ao mesmo tempo garantindo os pilares de um futuro mais estruturado, robusto, inovador e sustentável.

Tal como afirmei que o “Mar português” e as atividades económicas da “Economia Azul “,cuja contribuição para o PIB é aproximadamente de 3,4%, mas que rapidamente pode passar para os 5% ou 6%, face à sua natureza abrangente, transversal e holística, apresenta-se como o setor económico nacional que mais aceleradamente pode contribuir para esta diferenciação, pois, estas suas características permitem-lhe consolidar rapidamente uma cadeia de valor complexa e de alto rendimento para diferentes atividades ou setores da economia nacional.

Naturalmente, que para se alcançar este propósito importa envolver não só os atores económicos, educativos, da ciência, sociais, desportivos e culturais do “Mar português”, mas também é deveras importante, e fundamental, assegurar a participação das regiões ou áreas metropolitanas, municípios, pois sem este esforço comum, partilhado e cooperante, no curto e médio prazo os resultados alcançados ficarão muito aquém do expectável.

Assim, é importante uma região, ou área metropolitana, ou municípios, como Lisboa, ‒ possuidora de um forte ADN marítimo ‒ , possa contribuir para impulsionar a “Economia Azul, pois no seu espaço encontram-se alguns dos mais adequados e melhores equipamentos do país para esse propósito, isto é: Portos comerciais e pesqueiros, terminais de cruzeiros, estaleiros navais, marinas, abrigos, pontões de atrancamento, praias, zonas estuarinas e lagunais, clubes navais, escolas, universidades e centros de I%D, etc..

Por outo lado, desenvolvem-se no seu espaço, atividades tão diversificadas como aquacultura in e offshore, pesca, shipping, construção e reparação naval, náutica de recreio e marítima ou turística, atividades desportivas e culturais marítimas, formação marítima, cursos superiores associados ao mar, investigação e inovação marítima em larga escala, sendo ainda nesta região que se encontra sediada a maior parte das atividades financeiras e de seguros marítimos, bem como da governança marítima e da segurança e salvamento marítimo. 

Pelo que importa assegurar e concertar ações inter-regionais / municipais que permitam uma estratégia de política pública, que culmine rapidamente na criação de um plano regional setorial para a “Economia Azul”, o qual garanta à Região de Lisboa ou Área Metropolitana o instrumento necessário para gizar as medidas articuladas e complementares municipais e intermunicipais, que promovam na região um aproveitamento das capacidades de cada município, gerando uma sadia competitividade colaborativa aproveitando as sinergias para um desenvolvimento descentralizado, integrado e mais acutilante do “Mar português”.

E, Lisboa concelho, região, e o país, precisam desta política pública para construir, regenerar, potenciar e fazer crescer as pescas e aquicultura in e offshore, a indústria da transformação do pescado, a reparação e construção naval, a marítima ou turística, o shipping, bem como de aproveitar as novas tendências e oportunidades nas áreas da indústria 4.0, da biotecnologia, automação e robótica, além de assim possibilitar que o “Mar português” nos torne um país economicamente diversificado, com resiliência para superar melhor as crises, mas principalmente mais preparado e com condições para um desenvolvimento contínuo e sustentado.