Rui Rio voltou a criticar as celebrações do Dia do Trabalhar, organizadas pela CGTP e utilizou as celebrações organizadas pela Igreja Católica, para celebrar o dia 13 de maio para o fazer. O presidente do PSD afirmou, esta segunda-feira, que "a igreja católica tem mais juízo que a CGTP".
Recorde-se que a Igreja Católica decidiu que este ano os peregrinos não devem estar presentes no Santuário de Fátima e que a data será celebrada com uma presença simbólica de participantes. A cerimónia será transmitida pelos orgãos de comunicação social, de modo aos fiéis estarem o mais perto possível das celebrações nesta altura. "Estão a organizar [as celebrações] de uma forma equilibrada e sensata face às circunstâncias que vivemos hoje", afirmou Rio.
Marcelo Rebelo de Sousa também afirmou, esta segunda-feira, que quando abriu a porta à comemoração do Dia do Trabalhador, na última renovação do estado de emergência, tinha em mente outro tipo de celebração. "A minha ideia era mais simbólica e mais restritiva. Não era desta dimensão e deste número", reconheceu o chefe de Estado, numa entrevista por telefone à Rádio Montanha, da ilha do Pico. A "interpretação das autoridades sanitárias foi mais extensa, ampla e vasta", frisou Marcelo.