O Supremo Tribunal Federal brasileiro travou a nomeação de Alexandre Ramagem, amigo da família Bolsonaro, para diretor-geral da Polícia Federal (PF).
O pedido de suspensão, aprovado pelo tribunal, tinha sido feito pelo Partido Democrático Trabalhista, que contestava a nomeação, sublinhando a proximidade à família do Presidente e alegando que se trata de “abuso de poder por desvio da finalidade”, cita o jornal brasileiro a Folha de São Paulo.
Recorde-se que Alexandre Ramagem foi chefe da equipa de segurança pessoal de Bolsonaro durante a campanha eleitoral e tornou-se muito próximo do vereador Carlos Bolsonaro, um dos filhos do Presidente.
Alexandre Ramagem foi o homem escolhido para suceder a Maurício Valeixo, exonerado da liderança da Polícia Federal pelo Governo de Bolsonaro.
Foi aliás o afastamento de Valeixo e as consequentes divergências entre Bolsonaro e Sérgio Moro, que levaram à demissão deste como Ministro da Justiça.
Moro acusou Bolsonaro de o desacreditar e de tentar interferir com a polícia.