Historicamente, no sul de Itália, o vazio do Estado tende a ser preenchido pela máfia, seja a Cosa Nostra, na Sicília, a Camorra, em Nápoles, ou a ‘Ndrangheta, na Calábria. Em tempos de pandemia, a raiva e a fome na região, uma das menos desenvolvidas no país, traduziram-se em ataques a supermercados, tornando a polícia uma presença permanente à porta destes estabelecimentos. Se o novo coronavírus afetou sobretudo o norte, no sul alastra uma “emergência social”, nas palavras do presidente da Câmara de Palermo, Leoluca Orlando. E a máfia, como sempre, está à espreita: já há relatos de mafiosos a distribuir comida de casa em casa, de Nápoles a Palermo.
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