O CDS classifica como uma “tremenda injustiça” que os exames que os alunos vão fazer no mês julho não sirvam, desta vez, para aumentar as notas internas do ensino secundário.
"Esta decisão configura uma tremenda injustiça num triplo sentido", afirma, em comunicado, Francisco Rodrigues dos Santos.
O presidente do CDS defende, em primeiro lugar, que a decisão do Governo viola "as expectativas, o esforço e o investimento financeiro dos estudantes e das suas famílias, que fizeram a gestão do seu percurso letivo em função da estabilidade das regras de acesso ao ensino superior".
Em segundo lugar, o líder dos centristas afirma que “a melhoria da classificação final por exame é a única opção viável de melhoria da sua média interna" para muitos estudantes.
Por último, Rodrigues dos Santos alerta que esta alteração "introduz uma desigualdade face às anteriores e possivelmente às próximas gerações no sistema de ingresso no ensino superior".