Na semana em que Espanha se tornou o país europeu com mais casos registados de covid-19, ultrapassando as 150 mil infeções, com mais de 15 mil mortes, para o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, "o fogo começa a ficar sob controlo", declarou, perante os deputados. Mesmo assim, a expectativa é que o estado de emergência, que já foi prolongado até 26 de abril, se extenda pelo menos até meados de maio, mantendo os cidadãos confinados a suas casas, excepto por motivos essenciais.
Por agora, Espanha parece ter ultrapassado o pico do seu surto de covid-19. O Governo espanhol já discute como relaxar gradualmente as medidas de isolamento social, como começaram a fazer outros países europeus.
Entretanto, Pedro Sánchez vê no futuro um grande pacote de "reconstrução social e económica", depois da pandemia – mas o principal partido da oposição espanhola, o Partido Popular (PP), está reticente. Para os populares, o acordo é um "truque", para Sánchez desviar as suas culpas pelo desastre, enquanto a extrema-direita, do Vox, não apoiará o que quer que seja, exigindo nada menos que a demissão do Governo.