Ainda me lembro da Telescola na velhinha RTP a preto e branco, muito antes das aulas do “propedêutico”, que começou ainda na década de 70 e acabou já com a televisão a cores (1980) e antecedeu o atual 12.º ano de escolaridade.
À época, a Telescola – inexistindo professores suficientes para chegar a toda a população – foi a solução possível para democratizar e massificar a educação preparatória e liceal que faltava à maioria da população, para além dos voluntários que percorreram o país no programa de alfabetização que já vinha de trás mas que se intensificou após a Revolução de Abril e o PREC.
Não deixa de ser curioso, também por isso, que, em pleno século XXI, na era da massificação e da revolução tecnológica, em que o mundo é comandado e governado pela web e pelos gigantes da internet, o Governo português – e logo se dá o caso de ser o primeiro que tem um ministro com a pasta da “Transição Digital” – esteja a estudar a forma de recuperar a Telescola para garantir o ensino à distância dos jovens alunos do ensino básico e secundário.
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