O Ministério do Ambiente determinou hoje que o Metropolitano de Lisboa deve concretizar o plano de expansão da rede, incluindo o prolongamento das linhas Amarela e Verde, e a aquisição de material circulante, porque são investimentos “urgentes e críticos”.
“O Metropolitano de Lisboa deve continuar a executar os procedimentos administrativos necessários à aquisição de material circulante, modernização da sinalização e concretização do Plano de Expansão da rede”, referiu a tutela, em comunicado.
Segundo a nota, o despacho foi assinado hoje pelo ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Matos Fernandes, autorizando o Metro de Lisboa a concretizar o “prolongamento das Linhas Amarela e Verde”, com a ligação do Rato ao Cais do Sodré.
De acordo com o Ministério do Ambiente, estes procedimentos de modernização e expansão “são urgentes e críticos para o interesse público, pois concretizam iniciativas de investimento público fundamentais para a dinamização da economia e para a criação de emprego”.
Aliás, a tutela frisou mesmo que estes investimentos são importantes “perante os efeitos sobre a economia que a pandemia da covid-19 está a provocar em todo o mundo e em Portugal”.
A decisão, sublinhou o ministério, teve em conta que a Assembleia da República “não suspendeu qualquer decisão administrativa, limitando-se a formular a recomendação política dirigida ao Governo e à Administração Pública em geral”.