Covid-19. Portugueses gastam mais online

Covid-19. Portugueses gastam mais online


Dados da SIBS revelam que o montante médio das compras no comércio online registou um aumento.


Os portugueses têm estado em casa devido ao estado de emergência e apesar de na última semana ter sido verificada uma redução, as compras online têm ganho um peso crescente no total das compras efetuadas ao longo das últimas semanas pelos portugueses, tendo registado uma quebra menos significativa relativamente ao panorama global do consumo em Portugal.

No que diz respeito ao montande médio das compras no comércio online, passou de uma média de 37,5 euros por compra antes de ter sido registado o primeiro caso de covid-19 em Portugal, para os atuais 39,7 euros por compra na semana de 23 a 30 de março, o que significa um aumento de 6%.

Já no caso do e-commerce, o MB Way está nas preferências dos portugueses tendo registado um aumento de 20 pontos na última semana face à semana anterior.

“De forma resumida, na semana de 23 a 30 de março, verificou-se uma redução no número de compras online, que diminuiu 30 pontos face à média registada antes da confirmação do primeiro caso de COVID-19 registado em Portugal. Este valor compara com o acentuar da quebra do número de transações presenciais em loja, que registou esta semana uma quebra de 56 ”, avança SIBS que explica o aumento .

O valor médio das compras registado nesta semana foi de 38,8 euros em loja e de 39,7 euros no online, valores 12% e 6% respetivamente acima do valor medio antes da pandemia.

Nas compras realizadas através de MB WAY, a redução é menos significativa tanto no comércio físico como no online. Nas compras físicas a quebra foi de apenas 22 pontos face à média dos primeiros meses do ano, “o que significa que o MB WAY tem continuado a mostrar ser o método de pagamento preferencial neste contexto de crise pandémica”.

A SIBS explica que tal como nas semanas anteriores, reforça-se a tendência de uma concentração de compras físicas em super e hipermercados e farmácias e parafarmácias, setores que continuam a representar mais de metade (58%) das compras efetuadas em Portugal na última semana.