Em face da pandemia que atingiu o país, o ISCTE e o ICS lançaram um inquérito para avaliar as alterações que o COVID-19 trouxe à vida dos portugueses. O rendimento do agregado familiar, a opinião sobre o papel dos governantes, as perspetivas económicas e sociais para o futuro, são alguns dos pontos questionados. O estudo acompanhará, permanentemente e ao longo do tempo, o que pensam os portugueses sobre esta crise.
O ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa e o ICS – Instituto de Ciências Sociais estão a efetuar um estudo acerca do COVID-19, dirigido a todos os cidadãos que vivem em Portugal.
“O objetivo é identificar como é que os portugueses estão a lidar com o novo coronavírus, bem como saber quais são as principais alterações que ocorreram nas suas vidas após o Presidente da República ter decretado o Estado de Emergência”, lê-se no comunicado enviado às redações.
“Queremos contribuir para o melhor conhecimento da situação de calamidade que estamos a viver e produzir informação útil para o desenvolvimento de políticas públicas adequadas”, explica a equipa de coordenadores do estudo, composta pelos investigadores Pedro Magalhães, Rui Costa Lopes e Rita Gouveia, do ICS, e Pedro Adão e Silva, do ISCTE.
O inquérito quer apurar a posição da sociedade em relação às restrições impostas pelo Estado de Emergência, quais são as condições atuais de trabalho e as razões pelas quais saem de casa. E, também, quais são as consequências que já se refletem na situação financeira do agregado familiar.
Para além destes pontos, questiona-se ainda qual a opinião das pessoas que vivem em Portugal sobre o futuro económico e social do país. E pergunta-se de que forma se mantêm informados sobre o vírus e qual a sua perceção sobre o modo como diferentes governantes estão a lidar com a pandemia.