Há países que não sendo democráticos, mesmo assim proíbem Testes de Inteligência, talvez pelo que isso pode revelar de uma classificação humilhante, na escala dos Humanos, desde supradotados aos Idiotas, já para não falar dos Imbecis.
A Rússia é um deles, então organizam Campeonatos de Matemática, e Jogos de Inteligência, para selecionar resultados e, obviamente, Pessoas. É um Processo Democrático, curiosamente Ocidental.
Parece que os testes à inteligência têm uma preocupação democrática, ou seja, selecionar os melhores, não para os eliminar da vida pública, mas antes pelo contrário, para os aproveitar para dirigirem os destinos da Grei, ou melhor, de todos os outros por serem os mais capazes.
Aqui, em Portugal não é esse o caminho escolhido, e isso é de tal maneira evidente que chega a chocar, o cidadão mais Imbecil (em “Q.I.”) que por aqui ande a vegetar e veja as nomeações para Gabinetes Ministeriais, que só num deles chega a 37 elementos, ou seja, a 37 pessoas inteligentes ou superdotadas, o que, convenhamos, não é fácil a qualquer cidadão ter à mão 37 amigos superdotados, ou serão só conhecidos ou indicados pelo Partido que capturou o Aparelho do Estado?
Parece que o Ministério da Educação (que está cheio de superdotados) está preocupado com a inflação de certas notas (classificações) em Escolas Particulares do Secundário, que vão depois permitir o acesso às Universidades (Ensino Superior) de forma burlesca. Dizem ainda as notícias que isso é flagrante na disciplina de Educação Física, que não tem avaliação, nem fiscalização por parte do M.E., dizemos nós. Mas não foram as “cabeças” privilegiadas do M.E. que determinaram, ou melhor que potenciaram esta situação?
Quem alterou o acesso à Universidade, de forma direta, para a avaliação realizada pelas próprias Universidades, que selecionava os melhores, não foi este Governo, mas se não está de acordo (e nós não estamos) só lhe resta alterar o Sistema, que era de facto, mais justo, mais democrático e permitia às Faculdades escolher os melhores. Por outro lado é absurdo que seja o Ensino Secundário, e os seus Docentes, a influenciar, e ás vezes, com batota, a admissão às Faculdades de candidatos sem mérito. È que nem tudo do antigamente era estúpido e desprovido de inteligência, mas só pessoas já idosas, como nós, o podem testemunhar por que viveram essa situação.
Lembramo-nos também que, nos tempos de um passado não muito remoto, os Gabinetes Ministeriais tinham 2 ou 3 assessores, e nós por acaso até estivemos num, em regime “Pro Bono”, (Ministério dos Assuntos Sociais, 1980) já lá vão 40 anos.
Enfim, parece que, no presente, são todos muito inteligentes, mas para mover a máquina do Estado parece que o fazem à base da força braçal, e não do conhecimento e da inteligência, tal o número de pessoas envolvidas num só Gabinete, 37…
Sociólogo
Escreve quinzenalmente