Investigação versus empresas no “Mar português”


(priorizar o apoio a parcerias duradoras e estruturadas entre os centros de I&D, investigadores empresas e empreendedores é uma prioridade para se maximizar o proveito que se pode retirar dos processos criativos e inovadores)


Os acontecimentos ocorridos durante o ano que termina levam-nos a ter esperança para o próximo ano. Esperemos que 2020 nos traga novidades e certezas para a política pública do “Mar português”.

Constantemente é abordada a necessidade de uma ação de política pública do mar forte, dotada de meios e recursos, financeiros e não só, que assegure melhores condições para uma investigação científica fundamental e de aplicabilidade, que permita ao “Mar português” adquirir um conhecimento constante e um processo de inovação permanente. De facto, deste modo, era garantido à nossa economia azul um contínuo e regular crescimento e desenvolvimento.

É ainda também, abordada a temática da necessidade de melhorar as condições na forma como se procede à transferência do conhecimento adquirido para as atividades económicas e sociais dos mares e oceano, identificando-se como fundamental esta ação de política pública para aproveitar os recursos e meios gastos, garantido um ganho elevadíssimo para o desenvolvimento do país.

Assim é importante priorizar o envolvimento e apoio aos Centros de I&D e investigadores, bem como de instituições, empresas e empreendedores portugueses, de modo a que todos, desde o primeiro momento, possam assumir um compromisso para com os processos de investigação e inovação, verifiquem a sua utilidade e aplicabilidade no crescimento e desenvolvimento da sua atividade tornando-a mais eficaz, eficiente e rentável.   

Esquecer, como frequentemente acontece, na primeira fase do processo de investigação e de inovação de contar e articular com as empresas e empreendedores, considerando-os simplesmente secundários neste processo, não pode acontecer, pois assim o sucesso da transferência do conhecimento e o aproveitamento na plenitude do conhecimento adquirido com os projetos de investigação e inovação não ficam garantidos.

Na verdade, mais importante é criar as condições adequadas para evitar as fugas de conhecimento para fora do país, sendo por isso útil e fundamental gerar dinâmicas assertivas, participativas e contratuais, que impulsionem ações eficazes e concertadas entre empreendedores, empresas, centros de I&D e investigadores, assegurando um aproveitamento do investimento que é feito pelo país na política pública de investigação e inovação.

Por outro lado, seria uma ação estrutural e de imenso potencial, aumentar e incrementar os programas de aceleração para o mar, criar espaços de excelência para o desenvolvimento do empreendedorismo marítimo, espaços de incubação, coworking, Living Lab e fablab, em diversos pontos do país, conseguindo com mais regularidade assistir ao emergir, experimentar e validar de novas soluções e produtos.

Assegurar condições é essencial para o país aproveitar toda a cadeia de valor da investigação e inovação do mar, também será certamente um forte contributo para gerar um crescimento constante da produtividade, competividade da investigação & inovação, e poderá representar as bases duradouras para um crescimento económico sustentável do “Mar Português”.

 

 

 

 

Investigação versus empresas no “Mar português”


(priorizar o apoio a parcerias duradoras e estruturadas entre os centros de I&D, investigadores empresas e empreendedores é uma prioridade para se maximizar o proveito que se pode retirar dos processos criativos e inovadores)


Os acontecimentos ocorridos durante o ano que termina levam-nos a ter esperança para o próximo ano. Esperemos que 2020 nos traga novidades e certezas para a política pública do “Mar português”.

Constantemente é abordada a necessidade de uma ação de política pública do mar forte, dotada de meios e recursos, financeiros e não só, que assegure melhores condições para uma investigação científica fundamental e de aplicabilidade, que permita ao “Mar português” adquirir um conhecimento constante e um processo de inovação permanente. De facto, deste modo, era garantido à nossa economia azul um contínuo e regular crescimento e desenvolvimento.

É ainda também, abordada a temática da necessidade de melhorar as condições na forma como se procede à transferência do conhecimento adquirido para as atividades económicas e sociais dos mares e oceano, identificando-se como fundamental esta ação de política pública para aproveitar os recursos e meios gastos, garantido um ganho elevadíssimo para o desenvolvimento do país.

Assim é importante priorizar o envolvimento e apoio aos Centros de I&D e investigadores, bem como de instituições, empresas e empreendedores portugueses, de modo a que todos, desde o primeiro momento, possam assumir um compromisso para com os processos de investigação e inovação, verifiquem a sua utilidade e aplicabilidade no crescimento e desenvolvimento da sua atividade tornando-a mais eficaz, eficiente e rentável.   

Esquecer, como frequentemente acontece, na primeira fase do processo de investigação e de inovação de contar e articular com as empresas e empreendedores, considerando-os simplesmente secundários neste processo, não pode acontecer, pois assim o sucesso da transferência do conhecimento e o aproveitamento na plenitude do conhecimento adquirido com os projetos de investigação e inovação não ficam garantidos.

Na verdade, mais importante é criar as condições adequadas para evitar as fugas de conhecimento para fora do país, sendo por isso útil e fundamental gerar dinâmicas assertivas, participativas e contratuais, que impulsionem ações eficazes e concertadas entre empreendedores, empresas, centros de I&D e investigadores, assegurando um aproveitamento do investimento que é feito pelo país na política pública de investigação e inovação.

Por outro lado, seria uma ação estrutural e de imenso potencial, aumentar e incrementar os programas de aceleração para o mar, criar espaços de excelência para o desenvolvimento do empreendedorismo marítimo, espaços de incubação, coworking, Living Lab e fablab, em diversos pontos do país, conseguindo com mais regularidade assistir ao emergir, experimentar e validar de novas soluções e produtos.

Assegurar condições é essencial para o país aproveitar toda a cadeia de valor da investigação e inovação do mar, também será certamente um forte contributo para gerar um crescimento constante da produtividade, competividade da investigação & inovação, e poderá representar as bases duradouras para um crescimento económico sustentável do “Mar Português”.