Manuel Alegre considera que o resultado destas eleições mostra que “os portugueses gostaram da geringonça” e que a direita sofreu “uma grande derrota”. O histórico do PS não quer “pôr o carro à frente dos bois”, mas espera que a geringonça possa continuar nos próximos quatro anos. Prefere, no entanto, não entrar em detalhes sobre os contornos de uma eventual aliança entre o PS, os partidos de esquerda e o PAN.
“A melhor via para todos aqueles que apostaram na geringonça, para todos aqueles que querem soluções progressistas para o nosso país, é a do diálogo e da convergência, seja qual for a forma”, afirma ao i ex-deputado socialista.
Sobre a declaração de Jerónimo de Sousa, que afastou o cenário de acordos escritos, Manuel Alegre reconhece que “o PCP fez um grande esforço pelo sucesso da geringonça que é obra de todos” e deixa um apelo: “Espero que prossiga nesse esforço e nesse sentido”.
O PCP perdeu deputados e já tinha descido nas autárquicas e nas europeias, mas “não foi por causa da geringonça”, diz o socialista numa análise aos resultados eleitorais. Manuel Alegre comenta ainda a entrada de novos partidos no Parlamento. O Livre, a Iniciativa Liberal e o Chega conseguiram eleger um deputado cada e isso é “útil porque diversifica e amplia o nosso quadro político-partidário”, diz o antigo dirigente socialista.
Manuel Alegre considera que o resultado destas eleições mostra que “os portugueses gostaram da geringonça” e que a direita sofreu “uma grande derrota”. O histórico do PS não quer “pôr o carro à frente dos bois”, mas espera que a geringonça possa continuar nos próximos quatro anos. Prefere, no entanto, não entrar em detalhes sobre os contornos de uma eventual aliança entre o PS, os partidos de esquerda e o PAN.