Passadiços do Paiva encerrados até domingo

Passadiços do Paiva encerrados até domingo


1.300 bilhetes já tinham sido vendidos até esta manhã. Segundo a autarquia, as visitas serão reagendada-s consoante a disponibilidade dos detentores dos bilhetes. 


Os Passadiços do Paiva estão encerrados até domingo, devido ao alerta vermelho do Governo, que prevê o agravamento do risco de incêndio no distrito de Aveiro. Segundo a Câmara Municipal de Arouca, a decisão foi feita a pensar na segurança dos milhares de visitantes que a atração turística recebe por dia. 

"Estando os Passadiços do Paiva inseridos em espaço florestal e sendo uma das atrações turísticas locais com maior afluência turística, o município de Arouca, enquanto entidade gestora desta infraestrutura, determinou o seu encerramento até domingo, procurando assim salvaguardar quem visita o local”, declarou a presidente da autarquia e também responsável da associação Geoparque de Arouca à agência Lusa. 

A decisão de encerrar os Passadiços do Paiva segue o despacho do Governo de terça-feira, que declara "alerta vermelho" até às 23h59 de domingo em vários distritos do país, devido ao risco elevado de incêndio. De acordo com as previsões, o cenário pode vir a piorar até segunda-feira em vários distritos de Portugal, inclusive em Aveiro, onde se inserem os Passadiços. 

“Entre outros aspetos, o despacho conjunto dos ministros da Administração Interna e da Agricultura determina a proibição do acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais previamente definidos como tal nos planos municipais de defesa da floresta contra Incêndios”, acrescenta a autarca.

Os Passadiços do Paiva têm uma extensão de 8,7 quilómetros ao longo da margem do rio, junto a escarpas de elevado declive, e já foram premiados várias vezes enquanto projeto de turismo de natureza e de desenvolvimento integrado e sustentável. 

Para poder visitar os Passadiços é necessário comprar o bilhete antecipadamente, visto o espaço permitir apenas a presença de duas mil pessoas por dia. Isto porque os dirigentes do espaço pretendem garantir a preservação do habitat e também segurança, no caso de ser necessário realizar uma evacuação. 

1.300 bilhetes já tinham sido vendidos até esta manhã. Segundo a autarquia, as visitas serão reagendadas consoante a disponibilidade dos detentores dos bilhetes. 

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