Ermesinde, Valongo, Águas Santas, Maia e Custóias. Estes são exemplos de esquadras da Polícia de Segurança Pública (PSP) que têm encerrado durante o período da noite – entre a meia noite e as oito da manhã –, nos últimos tempos no distrito do Porto. As esquadras não fecham portas todos os dias, mas o encerramento tem sido cada vez mais frequente. Quem denuncia os casos é a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP), que garante estar perante um problema que já ultrapassou os limites, colocando, não só os polícias, mas também a população em risco.
Em Ermesinde, por exemplo, Paulo Rodrigues, presidente da ASPP/PSP, explicou ao SOL que para que esta esquadra não encerre, pelo menos tantas vezes, «estão a gerir o efetivo e ficam sem carro de patrulha, ou seja, a esquadra está aberta, mas só com um elemento lá dentro e sem carro de patrulha».
A segurança fica também comprometida em bairros considerados mais problemáticos, como o Bairro do Aleixo, devido ao encerramento das esquadras e à falta de agentes da PSP. Paulo Rodrigues adiantou que a autarquia já equacionou a possibilidade de colocar neste bairro polícias em trabalho remunerado, ou seja, pagos à parte, mas a Câmara Municipal do Porto não quis pronunciar-se sobre o assunto.
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