Morreu Carlos Carranca

Morreu Carlos Carranca


Tinha 61 anos. 


Autor das obras 'Frátria', 'Coimbra à guitarra' e 'Académica Sempre', Carlos Carranca nasceu a 9 de novembro de 1957 na Figueira da Foz.  A notícia foi veiculada pelo 'Notícias de Coimbra' que esclareceu que o licenciado em História e doutorado em Língua e Cultura Portuguesa perdeu a vida. Os amigos do academista referiram à agência Lusa que esteve internado diversas vezes no Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil. 

Carlos Cidade, vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra e líder da concelhia socialista local,  recordou o antigo presidente da Sociedade da Língua Portuguesa: "Andam p’la terra os poetas dizem que são de ficar… Declamava, Carlos Carranca, com ou sem música da sua amada guitarra de Coimbra. Eram os seus versos de eleição.
Apesar de ter partido um poeta, um romântico, um academista, um homem bom, fica entre nós o seu legado, a sua escrita, a sua inconfundível voz, a sua amizade, porque um poeta nunca morre. Na “Pensão Estrelinha”, em casa da Lena Matos, nada mais será igual, faltará a sua presença, a presença forte de um homem grande. A nossa Académica também perde um dos seus, um dos “a sério”… Coimbra fica mais pobre. Até sempre, amigo Carranca”.

Por outro lado, o assessor cultural da Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra em Lisboa e diretor adjunto do jornal mensal Artes & Artes, assim como sócio fundador do Círculo Cultural Miguel Torga não foi esquecido pelo site da Associação Académica de Coimbra sendo que, no site oficial da mesma, é possível ler: "A Briosa está de luto. Faleceu Carlos Alberto Carranca de Oliveira e Sousa, sócio 266 da Associação Académica de Coimbra/OAF. Era, actualmente, membro do Conselho Académico.Carlos Carranca nasceu na Figueira da Foz a 5 de novembro de 1959. Com uma ligação muito forte à Briosa, foi o autor do livro “Académica Sempre – A poética do Futebol”. Estudioso das tradições populares e académicas de Coimbra, foi como poeta que se tornou conhecido, com três livros ligados à temática coimbrã: “Serenata Nuclear”, “7 Poemas para Carlos Paredes” e “Coimbra à Guitarra”.Sócio da Académica há 49 anos, deixa-nos um forte exemplo de amor pela Briosa e dedicação à nossa Causa. À Família e amigos, a Direcção da AAC/OAF endereça as mais sentidas condolências".