Afonso Cruz. “É difícil encontrar notícias que nos façam rir. É pior ainda quando se é do Sporting”

Afonso Cruz. “É difícil encontrar notícias que nos façam rir. É pior ainda quando se é do Sporting”


O autor de Para onde Vão os Guarda-chuvas e Princípio de Karenina tem três guilty pleasures: comer, beber e ter mais livros do que aqueles que conseguirá ler.


Umas férias inesquecíveis?

As da adolescência.

Praia ou campo? Portugal ou estrangeiro?

Campo e cidade. Portugal e estrangeiro.

Um segredo bem guardado do seu roteiro de férias?

Não tenho propriamente um roteiro de férias mas, partindo de experiências recentes, alguns lugares da serra de Monchique e, não sendo segredo nenhum, a Costa Vicentina.

Que notícia o fez rir nos últimos tempos?

É difícil encontrar notícias que nos façam rir. É pior ainda quando se é do Sporting.

Quem gosta de seguir nas redes sociais?

Amigos, mas também escritores, fotógrafos, atores, artistas plásticos…

Ainda usa palhinhas e cotonetes?

Não me lembro da última vez que usei cotonetes ou palhinhas.

O que o chateia mais na praia?

A quantidade de pessoas, mas também a areia, o sol e, por vezes, o mar.

Que música associa ao verão?

Blues.

Qual é o seu pior defeito?

É a minha maior virtude.

E virtude?

É o meu maior defeito.

Uma boa grelhada mista ou salada de canónigos e afins?

Depende mas, normalmente, a grelhada é mais apelativa.

Tem algum medo?

Vários. Tenho medo de tudo. Quando se quer chegar mais longe, descobrir algo, há sempre medo e, esperemos, uma dose suficiente de coragem para não sermos tolhidos.

E guilty pleasure?

Comer, beber e ter muitos mais livros do que conseguirei ler.

Gostaria de ter tido outra profissão? Qual?

Gosto muito das que tenho e, estou seguro, gostarei igualmente das que terei. De resto, nunca poria a questão nesses termos. Se existe uma outra atividade que me seduz, mudo ou acrescento-a, se for o caso e houver essa possibilidade, às que tenho. Trabalhei muito tempo com cinema de animação. Agora, não. Sempre fiz ilustração. Continuo a fazer.

Quem mandava dar um mergulho para refrescar as ideias?

O senhor da alfândega que me obriga a ir a Lisboa por causa de uma caixa de livros que me enviaram.

Uma ideia para Portugal (que desse para aplicar já na rentrée)?

Citando um amigo meu, 99% para a cultura. Se isso for muito ambicioso para a rentrée, então talvez fazer com que o interior de Portugal faça parte do país.