Condutores gastam em média três milhões por dia em portagens

Condutores gastam em média três milhões por dia em portagens


Saiba quais as autoestradas do país com mais automóveis


No ano passado, as concessionárias arrecadaram cerca de 1.114 milhões de euros, mais 79 milhões de euros do que em 2017. Este valor indica que, na prática, os condutores deixaram, nas 172 praças de portagens, uma média de três milhões de euros por dia.

Segundo o Correio da Manhã, que cita dados da Associação Portuguesa das Sociedades Concessionárias de Autoestradas ou Pontes com Portagens (APCAP), o aumento do preço das portagens fixou-se em 2018 nos 1,42%.

De acordo com o mesmo jornal, a Brisa, a maior e mais antiga concessionária do país, está no top das receitas, com 592,6 milhões de euros.

A Lusoponte, que gere as pontes 25 de Abril e Vasco da Gama, arrecadou 82,3 milhões de euros e ficou em segundo lugar. O terceiro lugar da lista é ocupado pela AutoEstradas do Atlântico (70,18 milhões de euros), o quarto pela Ascendi Norte (57,89 milhões de euros) e o quinto pela Ascendi Beiras Litoral e Alta (40,77 milhões de euros).

A APCAP revela que o tráfego das autoestradas cresceu 2,6% em 2018, com todas as vias a registarem aumentos.

A via com mais tráfego médio diário anual foi a Ponte 25 de Abril, com 143.161 veículos. Segue-se a A5 (autoestrada que liga Cascais a Lisboa), com 90.738 carros. O terceiro lugar vai para a A44 (a autoestrada de Vila Nova de Gaia), com 65.572 automóveis, o quarto para a Ponte Vasco da Gama, com 65.357 veículos, e o quinto para o IC20 (via rápida da Caparica), com 52.510 veículos.

O top 10 fecha com a EN 125-10 (que liga Faro ao Aeroporto) no sexto lugar, com 43.824 automóveis, o IC4 (que liga Faro a Lagos) no sétimo, com 41.778 carros, a VRI (que liga o Aeroporto Sá Carneiro a Custóias) no oitavo lugar, com 41.133 condutores, a A1 (autoestrada do Norte) no nono lugar, com 37.314 automóveis, e a A4 (autoestrada transmontana) na última posição, com 34.426 carros.

A APCAP revela ainda que, em 2018, existiam 146 áreas de serviço, mais do dobro de 2017. Foram criados mais 22 restaurantes, totalizando as 103 unidades. Já o número de hotéis caiu de sete para quatro.