O homem, que no último domingo espancou um ex-empregado até à morte por este reclamar uma dívida de trabalho de 1000 euros, continuava a monte na última quarta-feira à noite.
De acordo com o Correio da Manhã, o suspeito, Dimitri Custóias, havia garantido que se iria entregar. No entanto, até à noite de ontem, continuava a monte.
Em declarações ao mesmo jornal, Paula Feição, irmã da vítima, afirmou que nenhum familiar foi até então ouvido pelas autoridades.
“Nenhum familiar foi ouvido, nem pela GNR, nem pela Polícia Judiciária. A esperança que temos, mesmo que não nos comuniquem nada, é que ele se entregue ou que seja apanhado e que se faça justiça", disse a irmã de Mário Feição.
"É uma dor muito forte. Apenas quem passa por isto é que sabe. Só quando tiver informações de que ele foi apanhado é que vou fazer o luto pelo meu irmão", acrescentou.
Mário Feição, de 50 anos, foi espancado no último domingo junto a um resturante de Vilarouro, em S. João da Pesqueira. O caso tem sido falado nos últimos dias, sobretudo devido à atuação do piloto do helicóptero do INEM que deveria ter transportado a vítima para o hospital. Em causa estaria o facto de este recusar aterrar nos campos de futebol mais próximos do local onde se encontrava a vítima, por duas vezes. As informações davam conta de que a vítima viria a morrer na ambulância que a transportava até ao local onde estava a aeronave.
Esta quarta-feira, o INEM esclareceu que o helicóptero recuou porque foi declarado, em pleno voo, a paragem cardiorrespiratória da vítima.
Mário Feição deixa dois filhos, um deles menor de idade.
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