Direção do FMI ainda pode ser de Centeno

Direção do FMI ainda pode ser de Centeno


O Financial Times e a Bloomberg afirmaram, citando duas fontes ligadas ao processo de seleção, que a lista atual já só tinha três nomes e que Centeno tinha sido descartado, no entanto Le Maire que está, em conjunto com uma equipa, a liderar o processo de seleção, declara que isto não é verdade


Depois da Bloomberg e do Financial Times terem noticiado, esta segunda-feira, que a lista de candidatos à liderança do FMI já tinha sido encurtada e que Mário Centeno já não se encontrava entre os candidatos, o ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, veio a público desmentir e dizer que Centeno continua a ser um possível substituto de Christine Lagarde.

O Financial Times e a Bloomberg afirmaram, citando duas fontes ligadas ao processo de seleção, que a lista atual já só tinha três nomes e que Centeno tinha sido descartado, no entanto Le Maire que está, em conjunto com uma equipa, a liderar o processo de seleção, declara que isto não é verdade e que apesar de já terem ocorrido várias conversações sobre o assunto, no passado fim de semana, nenhum nome foi retirado da lista. 

Segundo declarações de uma fonta à Bloomberg, segunda e terça feira serão dias fulcrais para a tomada decisão e que até ao fim de semana é esperado que o grupo já tenha selecionado um substituto para a direção do FMI. 

A diretora geral do Banco Mundial, a búlgara Kristalina Georgieva, o holandês Jeroen Dijsselbloem (ex-ministro das Finanças da Holanda e ex-presidente do Eurogrupo), Nadia Calvino (ministra espanhola da Economia) e Olli Rehn (governador do Banco Central da Finlândia) "lutam" com Centeno para a chefia do Banco Europeu.