O líder do Aliança, Pedro Santana Lopes, diz estar disponível para ser mediador caso o PSD não consiga maioria absoluta nas eleições regionais da Madeira, marcadas para 22 de setembro.
Desta forma, Santana Lopes abre a porta a uma coligação pós-eleitoral entre PSD e o Aliança. “Para haver estabilidade política, a Aliança aparece para construir uma solução se se verificar uma situação de impasse, caso se confirmem as sondagens [que apontam para que não haja maiorias absolutas]”, disse ontem Santana Lopes à margem de uma ação política no Funchal.
O ex-primeiro-ministro aproveitou ainda para acusar o Estado de não cumprir com o princípio constitucional da continuidade territorial, lembrando que chegou a ser questionada a ligação marítima entre a Madeira e o Continente.
Para Pedro Santana Lopes, o princípio da continuidade territorial deve ser “uma preocupação de qualquer patriota e de qualquer pessoa que seja portuguesmente solidário”.
Pedro Santana Lopes falou aos jornalistas no dia de partida e de chegada da ligação marítima entre Funchal e Portimão – ligação esta que se vai realizar apenas durante o período do verão, pela companhia espanhola Armas. Para a ligação marítima, o governo regional investiu cerca de três milhões de euros.