Direita significa vitória: quando os não socialistas se mobilizam são imparáveis!


Agradeceremos o trabalho de Rui Rio, mas viraremos a página para um PPD/PSD mais ambicioso, mais virado para as necessidades reais dos portugueses e nunca abdicando dos seus princípios, das suas convicções.


1. Por vezes (vezes demais!), regista-se à direita um sentimento derrotista quase inato. Parece que a direita está condenada a servir de muleta ao PS ou a atuar como bombeiro de serviço do regime quando o regabofe socialista se confronta com a realidade (o que sempre sucede, podendo demorar mais ou menos tempo). Dizem que os portugueses já não se identificam com o PSD e o CDS – e que o PSD e o CDS já não conseguem compreender os portugueses. Que a derrota, salvo períodos de exceção político-constitucional, motivados pela arte da governação obcecada com a manutenção do poder (e apenas por este objetivo) dos socialistas – é uma inevitabilidade para a vasta área não socialista existente no seio da sociedade portuguesa. Quando estamos no poder, lamentamos não poder executar o nosso programa, os valores e ideias em que acreditamos, porquanto nos encontramos subjugados a um programa de recuperação da loucura irresponsável socialista; quando estamos fora do poder, somos subservientes (por falta de comparência ou moleza na forma de fazer oposição) com essa mesma loucura socialista, optamos por soluções desastradas e desastrosas, passamos mais tempo a prever a derrota inevitável do que a pugnar pela vitória possível (e tão desejável para Portugal).

2. Pois bem, no contexto deste ambiente geral de auto-comiseração, há vitórias que alcançámos e que são ignoradas; no meio de um cenário pouco animador em que os líderes políticos atuais dos partidos da direita nos criaram, há sinais de luz que importa seguirmos. A esquerda tem esse dom de transformar qualquer vitória de Pirro em uma vitória sensacional, monumental, histórica; ora, nós temos igualmente de puxar pelos galões do nosso trabalho, da nossa dedicação, do nosso empenho em fazer de Portugal uma nação que conta no plano internacional e que possa proporcionar aos portugueses uma vida segura e próspera. Na verdade, mesmo no atual contexto de descaracterização da direita promovida mormente por uma agenda dúbia da liderança do PPD/PSD, nós – o povo de centro-direita, que é imenso entre nós e cada vez cresce e crescerá mais – temos somado vitórias relevantes. Aliás, em rigor, nós derrotámos politicamente a esquerda: a esquerda ganhou eleitoralmente, mas tem perdido politicamente. Porquê? Fácil: porque a esquerda converteu-se ao discurso, às ideias e aos pilares do programa político da direita, reconhecendo que é nesta área política a solução para os desafios mais prementes do futuro. Alguém poderá dizer que António Costa se manteve fiel a um “programa de esquerda” e que contribuiu para a afirmação de um Estado Social? Claro que não. O que António Costa fez foi exacerbar o programa de redução dos custos do Estado na prática, mantendo a ficção de um Estado preocupado com as pessoas na teoria – aproveitou a disponibilidade “emocional” dos portugueses para aceitar sacrifícios de forma a evitar nova bancarrota para delapidar (irremediavelmente?) os serviços públicos. Destrói-se o Estado Social para salvar o Estado Socialista.

3. A direita – e, logo, os portugueses – perante este cenário de miséria socialista-costista, só perde por culpa própria. Porque não se mobiliza. Veja-se o que a maioria dos portugueses não fanáticos de esquerda conseguiu quando se mobilizou efetivamente: em 2018, o Bloco de Esquerda – patrocinado pelos terroristas do BDS e utilizando os seus guerrilheiros cibernéticos do esquerda.net – lançou uma ação de boicote à candidata de Israel na Eurovisão realizada em Portugal. Houve manifestações no Parque das Nações, distribuição dos panfletos, emails não solicitados enviados para muitas pessoas longe politicamente do Bloco de Esquerda (o que levanta aqui um problema de proteção de dados…), berros, gritos, tudo. Ora, o que aconteceu simultaneamente? Verificou-se uma mobilização contra o ódio da esquerda em relação a Israel nas redes sociais, nos convívios sociais e mesmo em alguns grupos políticos. Pessoas que nem sequer ligam à política diária, empenharam-se em votar na Eurovisão (algo que nunca haviam feito e muitos tão cedo não voltarão a fazer) apenas para derrotar… o ódio da esquerda radical do BE e de uma ala (crescente, infelizmente) do PS. Os factos vieram a provar que a esquerda radical fanática perdeu em toda a linha.

4. Não se diga que foi apenas um episódio pontual. Esta mobilização em torno da defesa da candidatura de Israel à Eurovisão em Lisboa em 2018 teve um significado político muito importante e que a atualidade prova ser estrutural: conseguimos derrotar o ódio da esquerda. Já repararam que a esquerda.net deixou de lançar boicotes a Israel, declarar a morte de Israel e do “povo assassino israelita” (nós sabemos que eles querem afirmar “povo judeu”, mas evitam para não parecerem tão abertamente herdeiros do seu tio político Adolf…), evitando agora berrar fanaticamente contra Israel a toda a hora (como antes sucedia no esquerda.net)? E porquê? Porque nós derrotámos a esquerda fanática. Nós, os portugueses moderadas, anti-fanatismos de esquerda: que preferimos sempre a decência face à indecência. O apoio a Israel – sabemo-lo bem – não é uma questão de esquerda ou de direita: é uma questão de decência contra a indecência. Quando nós nos mobilizamos, quando intervimos, quando passamos à ação – nós ganhamos. E ganharemos sempre. Atenção: teremos, pelo caminho, derrotas. Mas a política é um processo – importa é não perder a noção do objetivo derradeiro. Um dia, caríssimas leitoras e leitores, o Bloco de Esquerda aprovará a mudança da Embaixada de Portugal em Israel para a capital do país, Jerusalém. Será apenas uma das minhas muitas vitórias!

5. Portanto, por muito sombrio que possa parecer o futuro imediato, o período seguinte será de vitória. Vitória para a direita, vitória para todos os portugueses. Agradeceremos o trabalho de Rui Rio, mas viraremos a página para um PPD/PSD mais ambicioso, mais virado para as necessidades reais dos portugueses e nunca abdicando dos seus princípios, das suas convicções. Duas garantias: o PPD/PSD após outubro nunca será de esquerda; o PPD/PSD será um partido para ganhar, ganhar, ganhar. Para salvar o Estado Social; para liquidar o Estado Socialista.

 

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