Estações Náuticas de Portugal, um projeto de excelência


Projeto para valorizar e potenciar os territórios, tendo como identidade as suas referências náuticas, capaz de criar um produto turístico integrado e diversificado.


Quando um projeto é desenvolvido com os objetivos bem definidos e os seus promotores têm a perceção de que o sucesso só é alcançado se, acima de tudo, agirem como atores facilitadores e agregadores, desenvolvendo condições de atratividade de forma a garantir a quem nele venha a participar um sentimento de pertença ao projeto, naturalmente que se encontram reunidas as principais condições para o projeto, à partida, ser um sucesso, o que é manifestamente o caso presente.

O projeto Portugal Náutico, iniciativa da Associação Empresarial de Portugal, contou com o apoio e envolvimento do Fórum Oceano e foi determinante na criação do Grupo de Trabalho do Fórum Oceano designado por Portugal Náutico. Constituído por empresas, associações, municípios, instituições governamentais, etc., assegurando-lhe uma dinâmica agregadora e abrangente, criou as condições especiais para a emersão e promoção das Estações Náuticas de Portugal (ENP), conseguindo que passassem de conceito a realidade factual.

Este projeto tem como propósito promover a atividade turística náutica, com base num determinado território, combater a sazonalidade e criar condições para a existência de um produto turístico integrado, amplo e diversificado.

É também uma plataforma de cooperação que procura garantir não só atividades náuticas, mas alojamento, restauração e todos os outros serviços que possam possibilitar uma ampla diversidade e complementaridade, capaz de oferecer um produto composto de grande amplitude que promova a visibilidade do território onde se insere e a projete junto de quem nos procura e quer visitar.

Este conceito, apesar de inovador, já existe noutros países. França e Espanha, por exemplo, serviram de referência, pelo que foi importante e determinante, numa primeira fase, conhecer essas experiências, para posteriormente determinar o percurso e modelo mais adequado a implementar no nosso país. Como projeto europeu que é, encontra-se agregado na rede FEDETON, da qual o Fórum Oceano é membro, sendo uma base muito importante e fundamental para a divulgação internacional do mesmo.

O projeto das Estações Náuticas de Portugal tem vindo a ser implementado com uma forte dinâmica e já permitiu certificar 15 Estações Náuticas, numa cerimónia ocorrida em 16 de novembro de 2018, Dia Nacional do Mar. Envolve atualmente cerca de 680 entidades, ̶ 52 municípios, quatro comunidades intermunicipais, várias instituições públicas e de ensino, associações de cultura, desporto e lazer e empresas (sendo estas cerca de 60%). Recentemente decorreu (entre março e maio de 2019) um novo período de candidaturas que irá permitir a certificação de novas estações, procurando deste modo dar cumprimento ao objetivo estipulado de conseguir, até 2020, cerca de 30 ENP certificadas.

O mar português precisa de mais projetos destes, que articulam o território marítimo com o território terrestre, respondem com prontidão, eficiência e eficácia a uma necessidade e agrupam diferentes parceiros, fazendo salientar as vantagens da partilha e do trabalho conjunto.

 

Gestor e analista de políticas públicas

Escreve quinzenalmente à sexta-feira


Estações Náuticas de Portugal, um projeto de excelência


Projeto para valorizar e potenciar os territórios, tendo como identidade as suas referências náuticas, capaz de criar um produto turístico integrado e diversificado.


Quando um projeto é desenvolvido com os objetivos bem definidos e os seus promotores têm a perceção de que o sucesso só é alcançado se, acima de tudo, agirem como atores facilitadores e agregadores, desenvolvendo condições de atratividade de forma a garantir a quem nele venha a participar um sentimento de pertença ao projeto, naturalmente que se encontram reunidas as principais condições para o projeto, à partida, ser um sucesso, o que é manifestamente o caso presente.

O projeto Portugal Náutico, iniciativa da Associação Empresarial de Portugal, contou com o apoio e envolvimento do Fórum Oceano e foi determinante na criação do Grupo de Trabalho do Fórum Oceano designado por Portugal Náutico. Constituído por empresas, associações, municípios, instituições governamentais, etc., assegurando-lhe uma dinâmica agregadora e abrangente, criou as condições especiais para a emersão e promoção das Estações Náuticas de Portugal (ENP), conseguindo que passassem de conceito a realidade factual.

Este projeto tem como propósito promover a atividade turística náutica, com base num determinado território, combater a sazonalidade e criar condições para a existência de um produto turístico integrado, amplo e diversificado.

É também uma plataforma de cooperação que procura garantir não só atividades náuticas, mas alojamento, restauração e todos os outros serviços que possam possibilitar uma ampla diversidade e complementaridade, capaz de oferecer um produto composto de grande amplitude que promova a visibilidade do território onde se insere e a projete junto de quem nos procura e quer visitar.

Este conceito, apesar de inovador, já existe noutros países. França e Espanha, por exemplo, serviram de referência, pelo que foi importante e determinante, numa primeira fase, conhecer essas experiências, para posteriormente determinar o percurso e modelo mais adequado a implementar no nosso país. Como projeto europeu que é, encontra-se agregado na rede FEDETON, da qual o Fórum Oceano é membro, sendo uma base muito importante e fundamental para a divulgação internacional do mesmo.

O projeto das Estações Náuticas de Portugal tem vindo a ser implementado com uma forte dinâmica e já permitiu certificar 15 Estações Náuticas, numa cerimónia ocorrida em 16 de novembro de 2018, Dia Nacional do Mar. Envolve atualmente cerca de 680 entidades, ̶ 52 municípios, quatro comunidades intermunicipais, várias instituições públicas e de ensino, associações de cultura, desporto e lazer e empresas (sendo estas cerca de 60%). Recentemente decorreu (entre março e maio de 2019) um novo período de candidaturas que irá permitir a certificação de novas estações, procurando deste modo dar cumprimento ao objetivo estipulado de conseguir, até 2020, cerca de 30 ENP certificadas.

O mar português precisa de mais projetos destes, que articulam o território marítimo com o território terrestre, respondem com prontidão, eficiência e eficácia a uma necessidade e agrupam diferentes parceiros, fazendo salientar as vantagens da partilha e do trabalho conjunto.

 

Gestor e analista de políticas públicas

Escreve quinzenalmente à sexta-feira