Andy Warhol, Jasper Johns, Robert Rauschenberg, Roy Lichtenstei. São eles os The Fab 4 da Pop Art, as indubitáveis estrelas deste movimento e alguns dos nomes maiores da exposição que abre portas amanhã, no Torreão Poente da Antiga Cordoaria Nacional, em Lisboa.
A exposição – uma parceria da empresa portuguesa Art For You com o grupo italiano Arthemisia – chega a Lisboa vinda do Museo da Pasion, sediado em Valladolid, tendo em parte sido redesenhada para a Cordoaria. Com a curadoria de Dolores Durán Ucar, Estrelas da Pop Art junta, para lá dos incontornáveis nomes já citados, criações de David Salle, Félix González Torres, Jean Michel Basquiat, Jeff Koons, Julian Schnabel e Keith Haring. No total, são 117 as obras que a partir de amanhã contam a história do movimento que teve como berço a Inglaterra, na década de cinquenta, mas que chegou à idade adulta nos Estados Unidos nos anos sessenta, e que estão agora à disposição do público português.
Os fantásticos quatro Por mais estranha que a frase soe, a pop também tem clássicos – muitos tão enraizados na sociedade que fazem parte da herança visual global –, e é essa a história que Dolores Durán Ucar quer contar com as obras escolhidas para Estrelas da Pop Art. Assim, no menu, e só para citar as obras dos seus protagonistas, os visitantes podem contar com criações como Craying girl (1963), Sweet Dreams baby (1966) e Save Our Planet Save our Water (1971) de Roy Lichtenstein; Campbell’s Soup (1962), Mao (1972) e Pink cow with Yellow background (1966) de Andy Warhol; Moratorium (1969), Jasper Johns Die Ghaphic (1971), John Cage (1982) e Spoleto Festival (1989) de Jasper Johns; Jewish Museum (1963) e Boston Symphony Orchestra (1981) de Robert Rauschenberg.