Comer para conforto sem culpas

Comer para conforto sem culpas


Podemos ir às receitas mais antigas e encontrar algo que pode ser adaptado ao nosso dia-a-dia, usando receitas práticas e acessíveis, nutritivas e saudáveis


A ideia de comfort food remete-nos para a nossa infância e traz-nos à memória estufados, guisados, pratos ricos e sempre muito calóricos, mas que nos fazem sentir tão bem e reconfortados – se nos lembrarmos da velha máxima “a felicidade vem do estômago”. A verdade é que podemos ir às receitas mais antigas e encontrar algo que pode ser adaptado ao nosso dia-a-dia, usando receitas práticas e acessíveis, nutritivas e saudáveis – aquilo de que todos precisamos. Encontrei o livro À Mesa em Mação, lugar que é absolutamente encantado e onde os passarinhos cantam o dia inteiro. E onde me inspirei para esta receita e recriei as minhas Batatas à Patife. E um pequeno lembrete: a batata é, historicamente, uma das culturas culinárias mais importantes do mundo e base de alimentação de muitos povos e gerações, e não há nada de mal em comer batata branca de vez em quando, pois também é um vegetal rico em vitaminas e minerais. Nesta salada, o balanço é perfeito porque o pepino é baixíssimo em calorias e rico em água, minerais e antioxidantes que ajudam a hidratar o corpo e a manter o bom funcionamento dos intestinos.

AS MINHAS BATATAS À PATIFE

Ingredientes

– 500 g de batata bolinha

– 1 pepino pequeno lavado e cortado em cubinhos pequenos

– 1 colher de sopa de sementes de girassol tostadas

– Azeite

– Flor de sal

– Sumo de 1 limão

– Orégãos secos a gosto

Método

1. Lave bem as batatinhas e, numa panela funda, cozinhe-as com água e sal em fogo médio até que fiquem bem cozidas. Retire do lume e escorra.

2. Num recipiente fundo misture o azeite, os pepinos, o sumo de limão, os orégãos e a flor de sal, e, como qualquer bom patife, esmurrace as batatinhas, com algum carinho, misture na vasilha e deixe absorver o sabor. Na hora de servir adicione as sementes de girassol para atribuir mais crocância.

Nota: Poderá usar esta receita como acompanhamento para sardinhas assadas, como sugere o livro. Ou poderá substituir por outra proteína a seu gosto.