Foi desmantelado um grupo de extrema-direita, em França, tendo sido acusadas cinco pessoas. "As investigações deixam supor que alimentavam um projeto, de contornos mal definidos, de passagem ao ato violento suscetível de visar um local e culto", afirmou fonte judicial, citada pela agência AFP.
A acusação ocorreu entre setembro e maio, num inquérito judicial.
Um primeiro suspeito foi indiciado em setembro, a partir de uma informação judicial devido a infrações à legislação sobre armas, tendo sido colocado em prisão preventiva. Em outubro, foram indiciados outros dois homens, sendo um deles menor. Por sua vez, os outros dois suspeitos foram detidos a 23 de maio, por “associação de malfeitores terrorista criminosa”, indicou a fonte judicial, tendo sido libertados sob controlo judicial.
As investigações foram entregues a um juiz de instrução antiterrorista “através de um requisitório complementar das atas de associação de malfeitores terroristas, transporte, detenção e fabrico de engenhos explosivos e relação com uma organização terrorista, detenção não autorizada de armas", referiu.
É de notar que, desde 2017, foram já realizadas pelo menos três operações dos serviços de luta antiterrorista relacionadas com grupos de extrema-direita.
