O ‘carola’ da Operação Marquês é hoje ouvido por Ivo Rosa

O ‘carola’ da Operação Marquês é hoje ouvido por Ivo Rosa


Paulo Silva é inspetor da Autoridade Tributária e considerado o cérebro por detrás dos megaprocessos.


O inspetor da Autoridade Tributária Paulo Silva, considerado o cérebro de grandes operações anti-corrupção que levaram à prisão de banqueiros, como Oliveira e Costa, e mesmo de um ex-primeiro-ministro, é ouvido esta segunda-feira pelo juiz de instrução Ivo Rosa, no âmbito da Operação Marquês.

O homem ‘sombra’, como é conhecido pelos colegas da Inspeção Tributária de Braga, é conhecido por ser o ‘carola’ por detrás de processos altamente complexos, como a Operação Furacão, Monte Branco, BPN, BES e Marquês.

Com formação em Economia e Contabilidade e uma destreza no manuseamento de meios informáticos, Paulo Silva rapidamente deu nas vistas e começou a coordenar grandes operações ligadas aos crimes ‘de colarinho branco’. A primeira foi a Operação Furacão, que tinha como objetivo desmantelar uma rede dedicada ao esquema de fraude e de faturação fictícia.

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A partir daqui, a relação de Paulo Silva com o Ministério Público foi ganhando força e foram várias as investigações – como foi referido acima – em que colaboraram.

Apesar do mediatismo de todas estas operações, o inspetor da Autoridade Tributária continua a fugir dos holofotes, mantém as suas raízes na província, onde nasceu, e dedica-se com o máximo secretismo aos grandes processos.

Hoje, será a sua vez de esclarecer as dúvidas do juiz Ivo Rosa quanto à sua atuação no âmbito da Operação Marquês. 

O homem que domina as técnicas de desconstrução dos imbrincados sistemas da ocultação de capitais é um dos principais alvos dos Requerimentos de Abertura de Instrução dos Arguidos (RAI) dos arguidos. 

Aliás, no RAI de Carlos Santos Silva, é dito que desde 2005 que o Ministério Público e a equipa de inspetores tributários vigiam o amigo de Sócrates, acusado de ser o testa-de-ferro do antigo primeiro-ministro: "desses procedimentos administrativos, tal como constatou a inspecção ao DCIAP, estão abertos desde 2005, motivando e municiando os processos-crime", lê-se no documento, consultado pelo SOL.

"Ninguém pode ser investigado durante mais de uma década (2005 a 2018), através de meios insidiosos, aparentemente administrativos, que uuuca terá oportuuídade de síudicar, enquanto os seus perseguidores se escudam em procedimentos autorizados de “Prevenção de branqueamento de capitais ” que não precisam sequer de documentar, quanto mais de mostrar a alguém!", escreve a defesa de Santos Silva.

O homem ‘sombra’, como é conhecido pelos colegas da Inspeção Tributária de Braga, é conhecido por ser o ‘carola’ por detrás de processos altamente complexos, como a Operação Furacão, Monte Branco, BPN, BES e Marquês.

Com formação em Economia e Contabilidade e uma destreza no manuseamento de meios informáticos, Paulo Silva rapidamente deu nas vistas e começou a coordenar grandes operações ligadas aos crimes ‘de colarinho branco’. A primeira foi a Operação Furacão, que tinha como objetivo desmantelar uma rede dedicada ao esquema de fraude e de faturação fictícia.

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A partir daqui, a relação de Paulo Silva com o Ministério Público foi ganhando força e foram várias as investigações – como foi referido acima – em que colaboraram.

Apesar do mediatismo de todas estas operações, o inspetor da Autoridade Tributária continua a fugir dos holofotes, mantém as suas raízes na província, onde nasceu, e dedica-se com o máximo secretismo aos grandes processos.

Hoje, será a sua vez de esclarecer as dúvidas do juiz Ivo Rosa quanto à sua atuação no âmbito da Operação Marquês. 

O homem que domina as técnicas de desconstrução dos imbrincados sistemas da ocultação de capitais é um dos principais alvos dos Requerimentos de Abertura de Instrução dos Arguidos (RAI) dos arguidos. 

Aliás, no RAI de Carlos Santos Silva, é dito que desde 2005 que o Ministério Público e a equipa de inspetores tributários vigiam o amigo de Sócrates, acusado de ser o testa-de-ferro do antigo primeiro-ministro: "desses procedimentos administrativos, tal como constatou a inspecção ao DCIAP, estão abertos desde 2005, motivando e municiando os processos-crime", lê-se no documento, consultado pelo i.

"Ninguém pode ser investigado durante mais de uma década (2005 a 2018), através de meios insidiosos, aparentemente administrativos, que nunca terá oportunídade de sindicar, enquanto os seus perseguidores se escudam em procedimentos autorizados de “Prevenção de branqueamento de capitais ” que não precisam sequer de documentar, quanto mais de mostrar a alguém!", escreve a defesa de Santos Silva.