Sindicato da PSP exige contagem total do tempo de serviço congelado

Sindicato da PSP exige contagem total do tempo de serviço congelado


“Á imagem dos professores, nós profissionais de polícia também exigimos que nos seja contado e dado na totalidade o tempo de serviço do congelamento”, diz ao i Pedro Carmo, presidente da Organização Sindical de Polícias


A aprovação da recuperação integral do tempo de serviço dos professores gerou várias reações e já outros setores se têm manifestado sobre esta decisão. Em declarações ao i, Pedro Carmo, presidente da Organização Sindical de Polícias (OSP), pediu para que o Governo também contabilize na totalidade o tempo de serviço congelado.

“Á imagem dos professores, nós profissionais de polícia também exigimos que nos seja contado e dado na totalidade o tempo de serviço do congelamento”, começa por dizer. “Teremos de carregar eternamente a herança da má gestão governamental?”, questiona.

O sindicalista denuncia ainda que os agentes durante todo o “tempo do congelamento” não tiveram aumentos salariais e que pagaram “sobretaxas extraordinárias". Quando essas taxas lhes foram retiradas, sofreram uma aumento no IRS, completa e sublinha que "em 2019 voltámos a não ter aumento salarial e para somar não nos querem contar o tempo de serviço”.

“O tempo de serviço não é descartável”, adianta Pedro Carmo.

Assim que o tempo de serviço seja descongelado, os agentes “têm o direito de ser colocados no índice salarial correspondente”, diz, acrescentando que “são entre 100 a 200 euros mensais que os profissionais de polícia têm de receber mensalmente desde o mês em que fomos descongelados”.

O Executivo sabe que a razão se encontra do lado dos polícias, mas que “também sabe que recorrer aos tribunais é muito dispendioso e moroso e é com esta consciência que vai governando esta injustiça”, remata o sindicalista.

Ontem, os deputados do PSD, CDS, PCP e BE aprovaram na especialidade a recuperação integral do tempo de serviço dos professores.

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